sexta-feira, 26 de agosto de 2016

O Nada Triunfa a Partir de Hoje em Diante

O Nada Triunfa a Partir de Hoje em Diante

De tempos em tempos, eis que surgem "seres iluminados" que resolvem criar coisas que possam renovar o mundo, e, assim, engendrarem um novo mundo melhor, este habitado também pelo novo homem, o qual seria construído pela luta histórica da práxis revolucionária preconizada por Marx. Desde o final da Idade Média até o século XXI, diversas pessoas, grupos e ideologias brotaram com essa mentalidade revolucionária de criar um novo mundo. 

Que criando algo lindo e diferente de tudo que já houve, será inovador e que no futuro (lá para um futuro indefinido muito distante do nosso), haverá, talvez, uma luz libertadora e salvadora, uma espécie de messianismo à Jesus Cristo.

O fato é que se essas ideias (de uma nova realidade e de uma nova sociedade) ficassem somente restritas ao seu criador, seria um mal menor, pois só o criador seria o prejudicado nessa confusão mental. Porém essa mentalidade, infelizmente, "escorrega como areia pelas bocas", e começam a criar as dunas que, de grão em grão, formam um deserto homérico. Onde antes havia uma floresta virgem e rica, resta apenas o calor, a seca e a morte.

Todos que ousaram mudar o mundo na pretensa busca por mais justiça e bondade entre os povos, só conseguiram gerar a desgraça individual, social, e em última instância, conseguiram instaurar a desgraça civilizacional. Um dos grandes ensinamentos do Sir Roger Scruton é o seguinte: "A sociedade é uma herança compartilhada em nome da qual aprendemos a circunscrever as nossas demandas, a ver nosso lugar nas coisas como parte de uma corrente contínua de doações e recebimentos, a reconhecer que as coisas extraordinárias que herdamos não são nossas para destruirmos1".

A vida nos dá coisas materiais e não materiais (bens imateriais) não para nós as destruirmos ou as reduzirmos, mas sim para nós as mantermos conservadas, e, se possível, melhorá-las e aprimorá-las. Tudo que foge da normalidade sadia resultará irremediavelmente no que Francisco Razzo afirma em seu livro: "A Mentalidade Totalitária2". Ela caracteriza-se por uma prisão mental tão avassaladora e sólida, que só de pensar na prisão será um crime! O Grande Irmão ganha a realidade mundial e ninguém mais consegue mandá-lo à ficção novamente. O totalitarismo não só controla sua mente, mas passa a controlar a dos demais, e assim, gradual e maquiavelicamente, passa a controlar as civilizações. Um dos fatos marcantes e exemplares disso na história é o Nazismo, que, em seu tempo, conquistou a mente de muitos alemães para lutarem pela causa pregada por Hitler3, dentre as quais a absurda ideia de formação de uma “raça pura e superior”. Idem o movimento Comunista, também absolutamente totalitário e revolucionário, o qual, em nome  de uma suposta nova sociedade e novo homem (justo e fraterno), matou milhões de pessoas em várias partes do mundo.

E é na esteira dessa  correria insana dos totalitaristas pelas ruas e becos que há por aí, que eles, os revolucionários, buscam com nervosismo e insanidade o seu maior inimigo, que é a Santa Igreja Católica, e, de modo mais geral, o Cristianismo, herança secular dos ocidentais. A Igreja Católica foi a única instituição que fez frente a eles, que conseguiu sobreviver aos bárbaros, e que, numa busca heroica, persistiu e reconstruiu toda a Europa. "É por isso que em uma sociedade sem religião vemos surgir um tipo de insensibilidade contagiosa, uma suposição em todos os cantos de que não existe nenhuma tragédia, nenhuma aflição, nenhum prato, pois não há nada a lamentar. Nem existe amor nem felicidade        somente diversão. Em tal circunstância, a perda da religião é a perda da perda4".

Em suma, a maior perda que as sociedades que compõem a Civilização Ocidental vêm sofrendo nos últimos séculos, é a imensa perda da fé, a perda das almas, e a perda de países onde antes predominava a Santa Fé Católica. Perder o Catolicismo não é só voltar às cavernas5, onde predominava o pensamento de sobreviver hoje e mais nada. Mas é viver num mundo sem razão, sem o sublime, sem um objetivo e sem uma lógica mental e espiritual. Assim, o nada triunfa de hoje em diante, e mentalidade revolucionária ateia, que prega de instaurar um “céu” na terra, passa a ser a religião negra cultuada e instaurada. 

Amém.


Bibliografia:

1. Como Ser Um Conservador.
2. A Mentalidade Totalitária. 
3. A Cozinha Venenosa. 
4. Como Ser Um Conservador.
5. Invasão Vertical dos Bárbaros. 





terça-feira, 16 de agosto de 2016

O Preço da Vida no Brasil

O Preço da Vida no Brasil

Quase tudo nessa vida têm um preço. Das coisas mais simples e comuns às mais complexas e belas que há nesse mundo, há um preço. Mas há coisas em que não podemos por à venda, que não podemos barganhar por outras, e muito menos esquecer ou deixar de lado.

Uma dessas coisas é o custo para se viver. O custo/preço que cada ocidental deverá pagar para se viver, para ter e usufruir de uma constante e plena paz individual, gozar de certa tranquilidade e liberdade, é a eterna vigília da democracia1. Só assim, com um acompanhamento constante e sábio da política, o povo não terá sua cultura, fé, literatura, e, principalmente, sua liberdade ameaçada e cerceada por nenhuma pessoa, grupo ou ideologia.

Lá na antiga Grécia, o berço das maiores ideias que já existiram nesse planeta, o grande filósofo Platão disse certa feita: “O preço a pagar pela tua não participação na política é seres governado por quem é inferior".

Do século IV até o século XXI, isso não mudou em nada, nem mudará tão cedo. Podemos ver, nesse transpassar da história humana, que a lenta e constante degeneração da civilização ocidental legou aos povos “grandes lideres”, os quais usaram e abusaram da psicopatia e do mau-caratismo para destruir tudo rapidamente, demolir com o que demorou décadas e décadas para se conquistar. Não poupou  ninguém nem a si mesmo. 

Infelizmente, ou felizmente, o povo brasileiro não dá a mínima atenção aos mandos e desmandos do governo central. Não faltam exemplos na história desse “rebeldismo” contra o poder. Um exemplo recente e aterrorizante desses casos que há no nosso país foi a proibição do sal nas mesas dos bares, restaurantes, lanchonetes e similares.  Na crença burra e vil do governo federal, estadual e municipal, o sal na mesa incentivaria o uso exagerado do mesmo.

Quando vamos procurar a razão da defesa dessas medidas totalitárias e estúpidas, encontramos isso: “O objetivo da proposta é evitar o consumo de sal entre a população, como uma forma de prevenção de doenças2”. Quem lê isso de cara, não deixa de rir. Mas depois de passado o riso, a tristeza vem num só golpe: a tristeza de sermos governados por asnos, os quais acham que estão lidando com crianças, e que se sentem no legítimo direito total de mandar e desmandar, de controlar toda sua vida, de dizer como você deve comer e qual quantia você deve comer. Para isso, basta lembrar o regime comunista cubano, onde a comida é racionada. A dona de casa não pode passar da cota mensal estipulada pelo governo, e, dentre outras coisas, não pode comprar mais que alguns ovos e alguns quilos de carne durante o mês.

São medidas desse naipe, através das quais o Estado e seus asseclas tentam transformar o Brasil num país insano, fora da realidade, um país de incapazes, etc. A partir desses mandos e desmandos imbecis e humorísticos, o governo sempre visa suprimir mais e mais a liberdade individual, e potencializar a loucura pelo país afora, aumentando ainda mais sua força e seu controle, sendo que o mesmo não cumpre nem com suas obrigações básicas,   tais como a saúde, a segurança pública, a educação, entre outros serviços, os quais beneficiariam positivamente a população em geral.

O Estado3 quer até controlar o que você usa e deixa de usar na sua comida.  Tá aí, na cara dura, a essência tirânica, explícita e descarada, a qual objetiva o controle total sobre todos, e trabalha constantemente para isso.

Bibliografia:

1. O Nascimento da Democracia Ateniense, de Chester G. Starr.
2. http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2016/06/guaruja-sp-proibe-sal-de-cozinha-em-mesas-de-bares-e-restaurantes.html
3. A Mão Pesada do Estado, em: http://salomaocampina.blogspot.com.br/2016/03/a-mao-pesada-do-estado.html