quarta-feira, 28 de junho de 2017

Bolsonarismo

 Bolsonarismo

De tempos em tempos surge na política brasileira grandes mobilizações para eleger um político à presidência. Movimentos sociais onde sempre tem uma pegada de luta homérica, um desafio que a sociedade deve passar para ter um "país melhor". E, desde 1985 até 2017, vimos vários movimentos com esse estilo messiânico libertador, e o mais recente e envolvente é o “Bolsonarismo”. Mas, o que seria o tal do Bolsonarismo? 

Num breve resumo deste movimento, podemos dizer que é o fenômeno político que vem lentamente crescendo pelo Brasil, sendo capitaneado por Jair Bolsonaro. Mas, esse movimento não surgiu agora, nem no último pleito. Ele surgiu lá no ano de 1988, quando Jair Bolsonaro entrou na vida pública elegendo-se vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

Desde então, manteve-se na política como um político diferente, não buscando ser mais um, mas sempre buscando algo novo na sua jornada política. No ano de 1990, elegeu-se deputado federal, e desde então veio assumindo mais e mais legislatura na Câmara dos Deputados. Ao todo, já são sete legislaturas.

Todavia, o nome Jair Bolsonaro só veio a ser relevante e comum aos brasileiros quando entrou num embate com a louca e depravada deputada Maria do Rosário. Neste, Jair defendeu pena pesada a um estuprador e foi acusado de ser estuprador (injustamente!). Um caso nítido para perceber a mentalidade esquerdista, demente, em ação. Mentalidade onde que inverte o discurso e as ações do seu opoente, utiliza o politicamente correto e o vitimismo para se dar bem. Bolsonaro acabou sofrendo algum desgaste, mas logo mostrou a todos que o errado não era ele, e sim a Maria do Rosário.

Jair Bolsonaro é o único deputado federal que por muito tempo lutou sozinho contra uma horda de fanáticos, histéricos, loucos, burros, criminosos e depravados na política brasileira. Comeu o pão que o Diabo amassou, foi apedrejado e cuspido mas nunca recuou, nunca esmoreceu nem chorou. Muito pelo contrário, sempre avançou e combateu tudo e todos. Sua filosofia é resumida na seguinte frase: "O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde."

Tudo isso deu gás e combustível para Jair Bolsonaro avançar no campo de batalha e ir sempre em busca da verdade, não da presidência, mas da livre expressão e da realidade. Sua campanha rumo a presidência é uma busca para dizer o que não consegue dizer de modo adequado a todos os brasileiros e estrangeiros, e seu impacto, assumindo a presidência, seria muito maior e mais evidente. 

Dureza é ver que o óbvio no Brasil não é claro, mas distorcido e negligenciado. Tempos atrás, Jair Bolsonaro disse: "Eu prefiro uma cadeia cheia de vagabundos do que um cemitério cheio de inocentes." A campanha empreendida pelos psicopatas da esquerda em defender e enaltecer o crime e seus criminosos, sem dúvida contribui para aumentar ainda mais o Bolsonarismo. A insana defesa do indefensável não tem base na realidade, e muito menos no cotidiano dos brasileiros. Ou seja, o tiro da esquerda acabou saindo pela culatra. 

O Bolsonarismo é o movimento do povo, o qual busca ser representado na política e busca também a verdade. Jair Bolsonaro tem a missão de representar e defender o trabalhador conservador religioso e também aqueles que não o são, mas que querem ser representados por um político com p maiúsculo. A falta de interesse na política e nos políticos é resultado de uma lenta e gradual ascensão da esquerda ao poder, que destruiu quase todas as formas de conservadorismo na política. 

A melhor frase de Jair Bolsonaro é: "Pior que a corrupção generalizada será o dia em que roubarem também sua liberdade". Muitos adoram o Bolsonaro por ser honesto e nunca ter sido corrupto, mas o maior mérito é nunca ter sido de esquerda e ter sempre defendido a liberdade. Como foi no caso exemplar em que o deputado Bolsonaro descobriu o maligno e brutal projeto chamado "Kit-Gay", que visava a defesa e disseminação do “gayzismo” às crianças. “A ação nociva de promover uma lavagem cerebral em nossas crianças por meio de ações de forte apologia ao sexo precoce é inaceitável! Deixam as nossas crianças em paz!”.

O Bolsonarismo seria muito maior e mais forte no país, se antes de visar à presidência, já tivesse sido construída uma sólida base nas capitais de todos os estados e nas principais cidades do interior. Tivesse sido criado o seu partido, e que este fizesse uma longa campanha conservadora pelo país. Que, nessa onda conservadora, se criasse editoras, jornais, revistas, rádios e TV's pelo país afora. Sem dúvida, o movimento seria forte, grande e difícil de ser destruído pelos inimigos da verdade. 

Se Jair Bolsonaro será presidente ou não, só Deus sabe. O mais importante agora é fomentar e continuar esse movimento. 

terça-feira, 20 de junho de 2017

Um Sonho Chamado Totalitarismo

Um Sonho Chamado Totalitarismo 

Desde a queda do Império Romano, (queda esta que foi anunciada antes de sua derrocada) o homem ocidental contemporâneo vive em uma espécie de busca, ou resgate do que antes foi este avassalador império. Resgatar o espírito romano e colocar nos esqueletos e escombros do que hoje é chamado de civilização. É, sem sombra de dúvida, um sonho idílico, ou melhor dizendo, um sonho totalitário, beirando ao fanatismo hegemônico. Uma jornada para buscar e trazer ao nosso tempo as monumentais fileiras de legionários, o senado acalorado de Roma, as construções clássicas suntuosas, as bibliotecas abarrotadas de manuscritos, os mercados que tinham tudo do Mediterrâneo, entre outros. É um “revival” ambicioso demais para o homem.

Esse sonho, insano para uns e realidade para outros, é um dilema humano, ou melhor dizendo, um divisor de águas para o homem ocidental e para o homem antiocidental. Como bem disse João Camilo: "O Império Romano, cuja morte vinha sendo anunciada há séculos, permanece vivo nos sonhos de muitos, ou, talvez, como fantasma assombrando os sonhos dos homens. Seja como for, as preocupações de unificação, pela força ou pelo espírito, do gênero humano, continuam em luta contra as formas de patriotismo local.1"

Podemos, com essa brilhante frase do João Camilo, notar três coisas de suma importância para o nosso presente momento: 1°) O espirito romano - que constituía na construção e avanço do imenso império -, só mantinha-se de pé graças as Leis Romanas, dando ao seu povo combustível para marchar e dominar a Europa e a África, alimentando assim, o sonho hegemônico do império;  2°) O anúncio de morte do Império Romano foi negado e deixado de lado. O "corpo" agonizou até não aguentar mais, pedindo misericórdia, mas tudo e todos fizeram-se de surdos e mudos;  3°) O sonho de uma hegemonia avassaladora, de uma nova era humana, no qual o passado será negado e apagado. E o futuro, radiante e brilhante, será o alvorecer do novo milênio.

Esses três pontos contidos nessa "pequena" frase têm muito a nos mostrar. Há mais coisas nela do que podemos imaginar, e por isso, tentarei mostrar um pouco disso: todo homem é ambicioso, pois é este desejo que nos faz ir adiante, cria nossos objetivos do presente e do futuro. É graças a ambição que foram construídas as caldeiras colossais do Titanic, as ferrovias que rasgaram os continentes, foi através dela que se ergueu os castelos dos reis feudais, enfim, edificou o mundo como conhecemos. Num resumo breve: força para avançar.

Todavia, a ambição humana quando exagerada, só pode trazer coisas ruins, se torna descontrolada, não há freios para conter ela. Uma vez que dê partida nela, é ver e sentir ela te levar rumo ao objetivo programado - se vai chegar lá são e salvo é outra história -. Desta forma você avança no campo de batalha, onde bombas explodem sem cessar e tiros passam com centímetros de distância de seu corpo, você avança desesperado até as últimas consequências, avança com ira, adrenalina e ódio. É a corrida da sua vida.

Todo homem que desafia o medo, decide subir a escada para sair da trincheira e ir com o fuzil rumo aos inimigos, traçou o seu destino. Destino este que só Deus sabe e mais ninguém. Porém, nessa história eu irei contar: se tiver o infortúnio de ser abatido na subida ou no campo de batalha, não terá história para contar, deixará muitos com medo e, certamente deixará outros com mais disposição para avançar e vencer. Os que vão correndo em busca da vitória, almejam a supremacia de sua existência.

A história das nações é um campo de batalha. Desde Roma até o Brasil, as nações vêm se enfrentando costumeiramente. Umas morrem, outras crescem, outras se eternizam, etc., as nações almejam sempre a sua supremacia, as nações são imperialistas. O sonho nacionalista é ambicioso, pois o deus delas é Roma. O que Roma fez, eu quero fazer melhor. Assim, o espirito hegemônico e totalitarista avança sobre nós. O Estado que temos é brutal com nós, o povo, implacável com os fracos e amigável com seus "amigos" (o Estado não tem amigos, ele só troca favores de interesses momentâneos). "As nossas leis não procuram realizar o bem comum racionalmente estabelecido, mas sim atender a pedidos e reivindicações de grupos. O governo não ministra justiça; faz favores2".

As leis que temos é para proteger as criaturas do Estamento Burocrático, são mecanismos de fugas para sua existência ad infinitum e assim, poder circular livremente pela nação sem temer represálias. 

No Brasil, por exemplo, quem é mais igual que a maioria, ganha as leis maravilhosas, que são dadas somente aos que tem "rabo enrolado". Os favores que o Estamento dá aos seus amigos é sempre para manter o sistema e em casos raros (como o sistema atual), ou seja, é a pura manutenção do sistema. Como bem disse o grande filósofo Olavo de Carvalho: "No incipiente capitalismo brasileiro, as grandes empresas são quase sempre sócias do Estado, o único cliente que pode remunerá-las à altura dos serviços que prestam. Por isso elas acabam se incorporando ao ‘‘estamento burocrático’ de que falava Raymundo Faoro: o círculo dos ‘donos do poder’, que fazem da burocracia estatal o instrumento dócil dos seus interesses grupais, em vez da máquina administrativa impessoal e científica, que ela é nas democracias normais.3"

O Estamento brasileiro, o establishment Norte Americano e os três blocos de poder que há no mundo; Eurasianismo, Nova Ordem Mundial e o Movimento Islâmico. Todos esses ambiciosos e malignos sonhos de hegemonia do poder, que são totalitaristas ao ponto de deixar os imperadores romanos no chinelo, visam a controlar muito mais do que o pensamento humano, mas o imaginário e suas futuras ações sociais. Os regimes, as ideias, os projetos, as ações, tudo isso teve um aspecto inicial: sonho. Sonhar hoje o que faremos amanhã, sonhar grande e nunca parar, assim, esses projetos utópicos de poder estatal, têm a pura megalomania como estrutura de ação.

É um sonho onde Caronte leva o Estado num longo rio de sangue humano, rumo ao seu paraíso, que é a tão famigerada Metrópoles4 estatal. Onde não há religião - incluindo a fé Católica-, não há sentimentos humanos, não há opiniões, não há jardins, não há arquitetura clássica, enfim, não há liberdade alguma nesse sonho estatal. É sem sombra de dúvidas o sonho negro do Estado, onde Roma é invertida e tida como o paraíso ideológico de esquerda. O sonho na verdade é pesadelo.

Continua...

Bibliografia:

1. Igreja e Estado, publicado em 7 de novembro de 1960.
2. O Estado megatério, publicado em 11 de julho de 1959.
3. Basta! Fora!, publicado em 11 de junho de 2015. 
4. Metrópolis ( título original: Metropolis); filme alemão de ficção científica lançado em 1927, dirigido pelo cineasta austríaco Fritz Lang. Futuramente irei explicar melhor sobre essa citação no texto.

sábado, 10 de junho de 2017

Brasília: A Utopia Demoníaca

Brasília: A Utopia Demoníaca

A capital da nação brasileira é triste, caótica e utópica. É uma vasta imensidão de concreto, com designer "arrojado", com medidas pra lá e pra cá, mas tudo não passa de uma imensidão artificial, vazia, pobre e repugnante. O avião dos idílicos anos 60, que hoje jaz no deserto do planalto central. Um trambolho de concreto armado e ferros que ergueu no nada um tremendo monstro, que matou a política brasileira. A capital usurpou do povo brasileiro a representação legitima do povo, dando-nos um oásis onde vemos, de muito longe, o espectro da política. Vemos, chorosos, a política dos oligarcas e dos “metacapitalistas”, para os quais embolsar milhões não tem problema nenhum.

Brasília é um grande espetáculo de sombras, lotado de políticos com ‘p’ minúsculo, que acham que são os legítimos representantes da população brasileira, mas são balões e fantoches estúpidos de terno que vagam pelos corredores gelados e criminosos do congresso. De Brasília para o Brasil real há um abismo monstruoso, intransponível à maioria esmagadora dos políticos, sendo burlado por uma minoria de políticos que conseguem transitar pelas realidades brasileiras sem deixar de representar ou mostrar que é político do povo. 

O avião que nunca decolou do planalto é, e sempre será, uma ferida no centro do país, uma chaga na história nacional que tão cedo será resolvido. "Por toda parte a desolação. Esta região tinha um aspecto sinistro. Sobre o solo, assustador e inculto, não havia outros habitantes a não ser animais ferozes, serpentes e, finalmente, homens mais selvagens e cruéis que os animais.1

Há nessa utopia verde e amarelo um reino de brutalidade escondido de nós, os brasileiros. Vivemos a realidade, batalhamos todo santo dia por uma dignidade, enquanto que lá a grande maioria está a ranger dentes, bater nas costas, abrir aqueles largos sorrisos - que são mais fossas do que boca - para cumprimentar os demais parceiros dessa selva. É uma região inóspita para a maioria de nós.

O Distrito "Foderal", desde sua fundação até o nosso presente tempo, teve, na realidade, guardas, e não representantes do povo, no seio do qual existe realmente a política popular. O que há lá é a torre de controle de um imenso pátio. Pátio onde milhões de brasileiros vagam em busca do pão de cada dia e buscam trabalhar para sustentar os bandidos da capital. "Quando se é o único a viver no luxo e nos prazeres, enquanto à sua volta não há senão choro e lamentações, está-se cuidando de uma prisão, não de um reino.2"

Milhões e mais milhões clamam por segurança, saúde, saneamento básico, melhores condições de vida, trabalho, dignidade, etc., etc., etc. O que recebemos em troca? Os boletos do luxo gritante dos chefões do sistema burocrata. De 2 a 2 anos temos uma enxurrada de promessas de que farão isso e aquilo, que com eles vai se mudar para melhor, que com eles vai ser diferente, que com eles haverá esperança e dias melhores, e mais e mais promessas nos ouvidos dos transeuntes tristes. Assim, muitos políticos jogam seus confetes na população, visando sempre o benefício próprio e a sua perpetuação na utopia do poder.

Os governantes, todos eles que temos e tivemos, tornaram o Brasil pior. Atrasaram ao máximo possível o desenvolvimento de uma nação continental. O que já foi outrora um imenso e poderoso Império dos Trópicos, hoje é uma máquina enferrujada, abandonada, carcomida pelos vermes do sistema “Ré-públicano” que estraçalharam o que podiam. Aquele que defende fulano ou beltrano, ambos ladrões, ainda vive na escuridão densa que há nessa nação, é um pobre coitado que crê que Brasília e seus asseclas vão solucionar e melhorar o que eles mesmos destruíram, ou melhor dizendo, eles vão recuperar e dar vida  ao Brasil, sendo que é por meio da dela que sustenta o império do mal e do crime. O fato é que, nesse esquema, com seres hediondos, eles se alimentam de sua própria putrefação horripilante. 

O sistema que está aí necessita da pobreza para existir, visa somente a desgraça alheia para manter-se de pé. "Reinar sobre um povo de miseráveis é incompatível com a dignidade de um soberano, que tem o dever de exercer seu império sobre uma nação rica e feliz3". Os chefes do passado se investiram no poder para não o mais representar o povo, mas para representar sua classe, e assim ter o poder. É a longa luta das oligarquias contra o Estamento Burocrático, na qual quem luta mais e sabe como lutar ganha o passaporte rumo ao poder. 

Brasília é Nosso Inimigo Número Um!

Bibliografia:

1. A Utopia, de Thomas Morus.

sábado, 3 de junho de 2017

As Revoluções Dentro da Revolução

As Revoluções Dentro da Revolução

A República brasileira surgiu como revolução, usurpou dos brasileiros a tranquilidade, segurança, estabilidade, tradição, progresso e paz. Em troca, nos legou uma era de revoluções, no qual impera golpes infindáveis, tentativas de tomada de poder, rasteiras políticas, subversões, sabotagens, caos e mais caos espalhados pelo país. Desta forma, acabamos vendo e vivendo, tristes e temerosos, esses 128 anos de insegurança e crises que se agigantou sobre a nação verde e amarelo.   

Como bem escreveu o escritor russo Levgueni Zamiatin no seu livro "Nós": "Não existe revolução final, as revoluções são infinitas." A disputa pelo poder não tem fim em nossa “Ré-pública”, as formações criminosas dos partidos, que são mais gangues do que a representação do cidadão brasileiro, não pensam duas vezes em derrubar, sabotar e até matar para tomar ou “pegar com os dedos” o chantilly chamado "poder". A louca ânsia de ocupar o posto central do Estamento Burocrático, visando somente o poder pelo poder.

Os políticos também são divididos em classes, ou melhor dizendo, formações criminosas vermelhas, azuis e amarelas. A primeira delas são os botões, aqueles que só apertam e fazem as engrenagens funcionarem, viabilizando as veredas para os grandes e os ambiciosos projetos criminosos de poder e tomada dele. Temos os grandes políticos, aqueles que movem as alavancas do sistema “ré-públicano”. Aqueles que sabem quase tudo, sabem operar o sistema e o regimento da máquina maligna. Existe também a classe dos políticos que só movem via dinheiro e cargo, aqueles que têm “etiqueta de preço nos pés”.   

E por fim, temos a minoria que é contra tudo e todos, que não tem medo de dizer que é conservadora, representa o cidadão brasileiro, combate ao crime organizado do Estamento e os “metacapitalistas”, em suma, representa os anseios da nação brasileira, como é o caso do deputado Jair Bolsonaro.

Na visão da classe vermelha, o Estamento Burocrático deve ser deles e fazer o jogo que eles querem e desejam. Usar as engrenagens ao seu favor e assim monopolizar tudo e todos. Já na visão do Estamento Burocrático, todos devem dançar a música que eles querem, não aceitando ser controlado ou monopolizado. Assim, a queda de braço entre o Estamento Burocrático e os parasitas de esquerda esmaga a nação em suas guerras particulares de tomada do poder. O povo, amedrontado e acovardado, fica vendo essa luta de titãs, uns buscando defender um lado, outros defendendo, mas nem tanto, e, ainda, outros buscam financiar um lado ou os dois. E a grande maioria tenta escapar desse caos, mas a grande verdade é que não há escapatória. Eis o dilema que vivemos. 

Um bom resumo desse caos revolucionário que vivemos foi escrito pelo grande escritor Percival Puggina: "[...]o espírito público é comprado e o interesse nacional, vendido." Vender e pilhar o que há nesta terra, consumir, degradar, exaurir sem fim. 

Desta forma, o Estamento dá aos partidos de esquerda algumas benesses, os partidos dão ao Estamento outras, o Estamento e os partidos dão aos “metacapitalistas” outras benesses, e assim continua esse troca-troca desgraçado e criminoso de poder e privilégios, todos corrompendo profundamente suas almas ao ponto de ninguém se safar quando é descoberto. Quando alguma dessas classes não tiver mais interesse em ter em seus largos e sujos bolsos outras classes criminosas, são disparados aos bueiros da história nacional. Assim, vemos na grande mídia essas delações, brigas de partidos e políticos.  

A estrutura de poder é complexa, delicada e muito bem formada. Derrubar um pouco desse sistema é ver uma pequena pele do canto do dedo sair. Derrubar um partido é ver a troca de pele depois de tomar muito sol na praia. Derrubar a República e tudo que há nela é pôr fim a todo reino revolucionário que há nessa nação ultrajada e violada, é ferir gravemente ao ponto de “matar o monstro”, é ferir o Estamento Burocrático, destruir todas as suas engrenagens de poder. Fim da “Ré-pública” já!