quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Perdido em Números de Guerra

O crime que reside em Brasília nada difere do crime que há nas favelas das grandes cidades brasileiras, aliás, o crime institucional e o crime organizado são membros do mesmo monstro. O mundo do crime existe livremente nas capitais brasileiras, sendo sempre facilitado e fomentado por um "simples" motivo: a nítida face da completa destruição do resquício que havia de normalidade do poder público. Ou seja, o levante bárbaro dos criminosos deu-se pela abertura dos políticos de esquerda, no qual utilizaram as engrenagens do poder do Estado para enfraquece-lo e assim tornar as esferas estatais em um antro de criminosos de colarinho branco. Puderam locupletar a máquina pública e assim dar carta branca para o crime, tudo ficou organizado e legalizado com essa tática de subversão do Brasil. Tal parceria foi benéfica para ambos. Os poderes; legislativo, judiciário e executivo inexistem, pois lá reside o crime. A Constituição transformou-se em um símbolo estatal de um passado não muito glorioso, que é utilizado somente por alguns saudosistas.

O poder público e o criminoso vivem lado a lado, beneficiando-se mutuamente e buscando sempre meios de coexistir e lucrar. Assim, é a realidade do Rio e do Brasil nas últimas décadas. Tudo se corrompeu e tudo foi depredado, onde antes havia uma mínima normalidade, agora, existe uma anormalidade gritante. O Estado dividiu o território com seus asseclas do crime, que dá meios de lucrar diretamente e indiretamente com isso, o país é comandado por facções criminosos e assim podem tocar o terror livremente. O pagador de impostos, vivendo cada vez mais na escuridão das cidades, é sempre mais e mais violentado pelo Estado e pelo crime organizado, que ceifa a liberdade e amplia cada vez mais o medo.

A política cultural de fomentar, glorificar e apreciar o banditismo, deu-se muitíssimo bem-sucedida. Começou meio sem jeito, lá na década de 60, foi aumentando nas décadas de 70, 80 e 90 até desembocar numa guerra civil, aonde impera o brutal e sangrento número de 70 mil homicídios por ano (certamente deve ser muito mais que 70 mil). Tudo feito pela estratégia de subversão e destruição do Brasil, sendo que a esquerda viu que a destruição da família, religião e do país só teria condições com o crime. Quando os militares resolveram misturar os presos políticos de esquerda e ladrões de galinha no presídio da Ilha Grande, juntando presos de alta periculosidade com presos de crimes brandos, eles não sabiam que décadas depois, isso teria consequências muito ruins, aliás,  foi tão ruim que hoje o país inteiro sofre com essa ação desastrada. As ideias de esquerda junto com as ideias criminosas, fizeram com que emergisse no país organizações como o PCC e tempos depois, fizeram com que mais e mais surgissem pelo país, que chega hoje a cifra assustadora e terrível de 83 organizações criminosas. Tudo desembocou em um sistema onde tudo virou criminoso e maléfico ao homem bom.

O crime das favelas, dos asfaltos e do Estado tiveram uma boa e ótima orientação marxista. Muitos criminosos do alto escalão, seguiriam e seguem o modus operandi da esquerda. Aliás, o marxismo é o principal veículo de fomentação do mundo do crime no Brasil. A esquerda brasileira, move-se com paciência e serenidade, dando um passo de cada vez, conseguindo antever os próximos passos do seu oponente. É um combate nas trevas, a fumaça ofusca e arde os olhos de quem quer ver. Essa movimentação de tocar o terror é antiga e cada vez mais profissional. As investigações empreendidas pela Lava Jato, estão mostrando como funciona uma parte do imenso esquema de poder e crime. O combate no inferno é constante e eterno. Ao utilizar-se de frases belicistas, como é feito por movimentos saudosistas que ronda as redes sociais e nas ruas do país, fazem com que a esquerda e principalmente a grande mídia, tenha motivos reais de atacar o conservadorismo e assim a direita como um todo. Empregar frases como: Golpe; oprimidos; etc. Dão combustível para marchar com a agenda de destruição do país e da sociedade, no qual sua mentalidade e ação é calculada em destruir, perverter, aniquilar e matar.

Triste mesmo é pensar que o Estado brasileiro já teve em seu quadro, pessoas como José Bonifácio: pai fundador do Brasil, que não só pensou seriamente o Brasil, mas fundou este país. Certa feita o mesmo disse a brilhante frase: "[...] a riqueza só reina onde impera a liberdade e a justiça, e não onde mora o cativeiro e a corrupção". O brasileiro cada vez mais tem medo de sair de casa, seja para trabalhar, para levar seus filhos na escola, seja para ir na praça - raríssimo por sinal-, seja para sair por sair mesmo. Ou seja, tentar ser um ser humano simples nas capitais brasileiras e até mesmo nas cidades do interior é cada vez mais difícil e arriscado. Viver no Brasil pós-PT é sobreviver.

Herdamos dos governos passados a maldita herança de conviver com uma hidra vermelha, que nos consome ferozmente e alegremente. Tentamos por vezes lutar e fazer valer nossa liberdade, mas é uma ação que dá só frustração e cansaço. É uma sina que nos atormenta diuturnamente, cutucando-nos física, mental e espiritualmente. O objetivo é simplesmente matar e assim segue-se nessa busca alucinante por ceifar a torto e direito à vida humana, começando pelos mais diferentes cantos até obter esse triste resultado. A morte começa mentalmente, no qual o simples viver é um risco alto ao homem.

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

O Estamento Burocrático e a Sociedade

Com a chegada das caravelas portuguesas no Brasil, no ano de 1500 até a Nova República, instituída no ano de 1985, o poder do Estamento burocrático desenvolveu-se a passos largos. O avançamento do poder estatal sobre as vidas dos indivíduos, tornou-se lamentavelmente numa coisa normal e cotidiana, o resultado disso foi o “apequenamento” do brasileiro diante da descomunal foça e tamanho do Estado. 

Ao analisarmos com afinco a formação do país até o advento da mentalidade republicana, o Estamento galgou livremente o poder central e absoluto nos últimos séculos, seus tentáculos alastraram-se pelos territórios, transformando tudo numa parte do Estado. Donde havia antes a liberdade, agora há a força de império do Estado moderno. O Estado tornou-se inimigo número 1° da liberdade e da sociedade brasileira, seus poderes, obtidos legalmente e ilegalmente são, na boa maioria das vezes, divinos. Assim, o seu poder de mandar e desmandar marcha ferozmente em direção ao controle da vida social e particular, as ações humanas e os pensamentos desumanizaram-se e burocratizaram-se, fazendo com que o imaginário social girasse diante do Estado onipresente e onisciente.

Nada consegue escapar dos tentáculos do Estamento, deixando quase tudo em seu domínio, o que é particular no Brasil, acaba sendo pautado pelas normas do Estado e pelos agentes dele. Privatizações no país acabam sendo na esmagadora das vezes um repasse de empresas estatais para agentes do Estado, uma troca de presentes. Há também o patrimonialismo, no qual os amigos do Estado obtêm ilegalmente e as vezes legalmente partes do Estado para monopolizar. Como bem disse o filósofo Olavo de Carvalho: "Aconteça o que acontecer, o poder do Estado na modernidade sempre cresce por este meio ou por aquele meio". A mentalidade estatal que na sua estrutura possui fortemente o espírito totalitarista e autoritarista, moldando nos últimos tempos um ser chamado: O Estado Todo-poderoso; calar e cercear as ações individuais e suas possíveis ações, levaram ao poder do Estado a ser avassalador e onipresente. 

A Estamento burocrático, segue uma linha em que se emprega ações de pura brutalidade, onde consegue fazer valer livremente o seu poder de império, tal postura de brutalidade exacerbada foi formulada graças a mentalidade revolucionaria e modernista de conquistar os seres humanos como se fossem objetos inanimados, no qual você pode molda-los ao seu bel prazer e cultivados como plantas. Aos olhos de um simples cidadão, tudo isso não passa de uma teoria que extrapola a sanidade mental, seu fundamento e modus operandi é calcado no sistema de aniquilamento do ser humano. Todavia, essa formação tática é desapercebida da maioria da população, sua estrutura de morte é ocultada pelos agentes estatais. O Estado moderno é uma religião secularizada, do qual sua sanha mania é ver-se como deus. 

O homem bom e atento, ao notar que está participando de uma trama maligna e perversa, busca meios de alertar os demais e assim, de enfrentar o poder estatal brutal, daí que surge nessa saga, duas posturas básicas: o acovardamento e a loucura. A sociedade cega busca ocultar ou colocar chavões no atento, e assim, a escalada de terror criado pelo Estado amplia-se formidavelmente diante da sociedade fragmentada. O cano da arma estatal vai amedrontando os seus inimigos e até amigos, ao ponto de boa parte do tecido social ausentar-se da luta por menos controle em sua vida e de mais liberdade. Os falsos lutadores do Estado, que empregam um combate no qual fingem bater, visam uma coisa básica: fomentação do poder estatal sobre a vida humana e na sua. Denominam-se como: degenerados da sociedade. Como bem escreveu o historiador Hans-Hermann Hoppe: "O estado atual de degradação moral, de desintegração social e de podridão cultural é precisamente o resultado de uma tolerância demasiada e, acima de tudo, errônea e equivocada. Ao invés de todos os habituais democratas, comunistas e adeptos de estilos de vida alternativos serem rapidamente isolados, excluídos e expulsos da civilização (de acordo com os princípios dos contratos), eles são tolerados pela sociedade".

O Brasil é dividido e permanecerá dividido entre: os bons e maus brasileiros. A perversão, degeneração e maldade consumiu alguns por completo. Já outros, o trabalho duro, honesto e verdadeiro, tomaram o seu ser por completo. Vemos todo santo dia os burocratas degenerados do Estado combatendo a sociedade, abusando descaradamente do homem sério, trabalhador e honesto. Abusam, sem piedade e temor, pois sabem que a resposta é quase nula, assim, afrontam todos os mecanismos sociais, a tradição social e, principalmente, a Civilização Ocidental. Nada é respeitado, mas sim, violentado pelos bárbaros que existem dentro dos muros da civilização. Desta forma, erigiu-se o esquema de ação do Estado forte e poderoso, cujo sistema emprega os mecanismos mais sórdidos para controlar e cercear ambas as partes, visando o controle tanto dos seus "cachorros adestrados", quanto da sociedade que não quer o poder estatal em suas vidas. O Estado, no mundo moderno, ganha mais e mais poder, tornando-se muito mais que autoritário e totalitário, mas um deus maldito. 

O Estamento sabe que seu inimigo é, e sempre será o povo brasileiro, seu combate deve-se mirar com foco preciso e muito bem direcionado na família e a todos os costumes que ela possui, com foco máximo nos valores, na religião, no idioma, no direito, na cultura, etc. Colocar tudo no chão, transformando todo o passado num cemitério, é o objetivo deles. O processo de destruição deve utilizar-se de tudo para obter-se o tal do objetivo, de tal modo, o mundo viu as posturas e ações mais nefastas surgirem para dominar e conquistar as civilizações. Tais táticas de implosão do mundo cristão serão feitas via Estado, que em subversão após subversão, poderá sedimentar e fragmentar as bases sociais, estilhaçando a sociedade em vários cacos de vidro, viabilizando e agilizando o processo de aniquilamento das famílias. Os valores morais da sociedade e a ética individual, são na maioria das vezes, invisíveis para o Estado. Ser errado e ser covarde é ser revolucionário. É, lamentavelmente, uma coisa louvável, digno de palmas. Ledo engano de quem acredita nisso, aliás, o certo seria: pobre mente degenerada que crê nisso. A inversão dos valores é um dos principais carros de batalha para a subversão, fomentando-se “novos” valores sociais, onde a perversão toma conta da cultura.

O totalitarismo estatal deu-se pela revolução, implodindo-se a ordem antiga (Société d'Ancien Régime) e a criação da nova era, do novo homem e do novo regime, emancipador de homens e de ideias. Uma alvorada radiante iria emergir, onde a luz e a razão tomaria todos os cantos do mundo, emancipando o ser humano dos grilhões totalitários e autoritários, uma era idílica aos sonhadores dos salões nobres. Tudo lindo e pomposo, tão pomposo que se desmanchou na primeira chuva de sangue para construir isso tudo. Como bem disse o filósofo Edmund Burke no seu livro Reflexões Sobre a Revolução na França: "As circunstâncias, as ocasiões, as provocações ensinarão suas próprias lições. Os sábios determinarão pela gravidade do caso; os imprudentes, por sensibilidade à opressão; os espíritos elevados, por desprezo e indignação diante de poder abusivo em mãos indignas; os corajosos e audaciosos, por amor ao perigo ilustre em uma causa generosa: mas, certa ou errada, uma revolução será o último recurso de homens refletidos e virtuosos".

Das revoluções gloriosas, onde a lamina da guilhotina não parava de trabalhar até as revoluções dos últimos séculos, quase nada mudou. O modus operandi de total terror na sociedade, a sedimentando e conquistando-a é bem parecido, aliás, a mudança real das revoluções antigas para as revoluções modernas é que a estratégia para matar é mais eficaz. Destruir tudo e substituir o que foi destruído, eis a formula dos revolucionários. Onde antes havia a Monarquia, agora há República, com uma coisa que falhou terrivelmente chamada de democracia. "O século XX - a era da democracia - deve ser classificada entre os períodos mais sangrentos e assassinos de toda a história humana". Utiliza-se muito nos regimes revolucionários e no imaginário dos bárbaros, chavões onde há palavras bonitas, mas que na realidade não têm nada de bonito. Vide as três palavras da Revolução de 1789: Liberté, Égalité, Fraternité ou la mort. Onde antes empregava-se a palavra Monarquia, hoje emprega-se como Absolutista, onde imperava-se o puro totalitarismo do rei e o povo era brutalmente escravizado, ou seja, a velha política esquerdista do opressor e oprimido.

O Estamento burocrático desde o seu advento nas terras brasileiras até o século XXI, sempre agiu de forma brutal, uma brutalidade feia e maquiavélica, só que é escamoteado com uma pintura e panos decadentes, tentando sempre ocultar a face feia da criatura. É uma espécie de retrato de Dorian Gray, no exterior é majestoso, mas por dentro é horrendo. Oculta-se as intenções e mostra-se sempre amigável, assim porta-se o Estado na sociedade, enganando-a e iludindo-a. Todavia, a real face foi exemplificada pelo sociólogo Raymundo Faoro: "O estamento burocrático desenvolve padrões típicos de conduta ante a mudança interna e no ajustamento à ordem internacional. Gravitando em órbita própria não atrai, para fundir-se, o elemento de baixo, vindo de todas as classes. Em lugar de integrar, comanda; não conduz, mas governa. Incorpora as gerações necessárias ao seu serviço, valorizando pedagógica e autoritariamente as reservas para seus quadros, cooptando-os, com a marca de seu cunho tradicional."

O Estamento tenta parecer ser uma figura presente no cotidiano dos brasileiros, uma figuração teatral que é tão bem realizado, que chega ao ponto de ser enjoativo, um espetáculo a céu aberto do seu poder totalitarista nas ruas das cidades. Assim, nessa festa bufa os transeuntes acabam sendo cooptados a engessar nesse espetáculo. Só que na realidade, o Estamento não desse nas baixas esferas, não gosta de misturar-se com a sociedade, abandonado à própria sorte. Basta ver como anda os “servições” que o Estado alega servir ao indivíduo, a saúde pública pior que os hospitais da Primeira Guerra Mundial, a segurança pior que no campo de batalha da Segunda Guerra Mundial, a educação pior que da África, e assim vai a lista triste e terrível do sistema público do Brasil. Nada funciona como deveria. O que funciona num padrão de excelência é restrito aos membros do Estamento, ou seja, o atual Brasil vive numa elitização social brutal, quem pertence ao Estado, possui as mais diferentes benesses que o dinheiro pode pagar, já aqueles que não entregam as altas classes, ganham os piores serviços do mundo. É um país onde existe uma divisão assustadora, onde o fator determinante é quem é estatal e quem não é estatal.

O Estamento burocrático no Brasil primeiro fragmentou a sociedade em vários blocos antagônicos, onde surgiu as piores coisas que um país pode ter, basta rever os últimos séculos da história nacional. Num segundo momento veios a mentalidade republicana de esquerda, onde estilhaçou por completo o país. Do Mensalão ao Petrolão, a história só piora e brutaliza-se, os ricaços que fizeram parcerias com o poder estatal, e políticos que viabilizaram tanto dinheiro público e leis para beneficiar esses amigos, mostram que para (sobre)viver no Brasil do século XXI é necessário pertencer de alguma forma ao Estamento burocrático. Aqueles que não fazem parte do círculo do poder e não são amigos dos donos do poder, sofrem as piores coisas possíveis. O Brasil não é para amadores. 


sábado, 23 de setembro de 2017

Reflexão Sobre o Socialismo/Comunismo

A cultura socialista/comunista é muito mais do que o simples cerceamento mental do ser, uma prisão física, mental e espiritual, é o total aprisionamento do homem. Começa invisível e logo torna-se visível aos olhos de todos. O homem que denomina-se de esquerda e o indivíduo (pobre vítima) que infelizmente (sobre)vive no mundo ditatorial onde reina o socialismo/comunismo é, muito pior que um escravo, é uma mera coisa, não sendo nada. Ambos são reféns de um sistema insano e infernal, um segue sorridente pelas veredas mantendo uma fé de pertencer a um grupo bonito, já o outro, tenta manter-se são e salvo dentro do terror vermelho. Acorrentado, maltratado, aterrorizado e violentado, assim vive as pobres vítimas que viveram e ainda vivem sob o julgo da cultura vermelha. Pobres seres humanos, que sobrevivem dia após dia num sistema do qual o cachorro da nomenclatura, têm mais direitos que o pobre coitado que vive na ditadura de esquerda.

O socialismo/comunismo deu a brutal cifra de mais de 100 milhões de mortos mundo afora, tocou o terror pelo mundo e por onde passou, espalhou o seu reino de selvageria, miséria e fome por um quarto da superfície do mundo. Nada, nada mesmo é comparado ao que foi produzido pela devastação total do socialismo/comunismo. O caos espalhado é um fato histórico e de fácil alcance ao interessado em saber a verdade e como realmente é o reino vermelho na Terra, bastando simplesmente em consultar O Livro Negro do Comunismo. Depois da leitura atenta e franca, resta uma só coisa ao leitor: combater o socialismo/comunismo onde quer que ele exista, mostrando sua real face!

Muitas pessoas acabam caindo na seara de que o socialismo/comunismo são simples ideologias, cujo indivíduo o segue e crê fervorosamente nesse novo imaginário que foi construído na mente do idiota útil, como bem escreveu o filósofo Eric Voegelin: “As ideologias destroem a linguagem, uma vez que, tendo perdido o contato com a realidade, o pensador ideológico passa a construir símbolos não mais para expressá-la, mas para expressar sua alienação em relação a ela”. Desta forma, todos que acabam caindo nisso, passam religiosamente a sair pelas ruas dizendo e acreditando cegamente na linda crença de que o socialismo/comunismo são boas ideologias, libertadoras do homem e do mundo, dando as nações autonomia e libertação de todo e qualquer grilhão imposto. Ledo engano!

A ideologia de esquerda tem por base implodir a realidade e assim colocar o engodo no seu lugar, uma substituição que fica totalmente malfeito e feio aos olhos racionais. A linguagem e o imaginário são os primeiros a sofrer nas garras nefastas dessas malditas coisas. A degeneração do discurso verdadeiro e sério começa com pequenas coisas, como Bolo Afrodescendente Desequilibrado Mentalmente, mais conhecido como Bolo Nega Maluca. No início, parece ser uma brincadeira, uma forma jocosa de dizer algo mais “correto e elevado”, mas, logo em seguida, começa o terror do politicamente correto e assim, coloca-se no lugar a demagogia e a fala duvidosa, cria-se ditadores que poderão tocar o terror com o aval das malditas palavras polidas. A imaginação social vai paulatinamente desmoronando e ficando turva, exaurindo-se o livre pensar e imaginar do indivíduo e, por conseguinte, ganha-se uma imaginação coletivista, padrão, negra e centralista.

A melhor e mais exata definição da real essência do socialismo/comunismo foi feita pelo Grande filósofo Olavo de Carvalho em seu debate com Alaor Caffé Alves em 19 de novembro de 2003 na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. “[...] o marxismo não é uma filosofia política, não é uma economia, não é um partido político, não é nenhuma dessas coisas isoladamente, mas é uma cultura, no sentido antropológico do termo. Uma cultura significa um universo inteiro, um complexo inteiro de crenças, símbolos, discursos, reações humanas, sentimentos, lendas, mitos, sentimento de solidariedade, esquemas de ação e, sobretudo, dispositivos de autopreservação e de autodefesa. Para toda cultura existente, o desafio número um é a sua autopreservação. Isto quer dizer que o marxismo, ao longo de sua história, desenvolveu uma infinidade de meios de autopreservação...”

Conclui-se com o que foi dito pelo filósofo Olavo de Carvalho os seguintes pontos:  a) uma cultura é cultivo, ou seja, pura devoção e preservação do todo, mantendo-se assim em perfeita ordem esse sistema existente, preservando-se com fervor as crenças herdadas aos novos esquerdistas;  b) a cultura marxista desde sua formulação até o presente momento, sempre esteve em reflexão interna e em constante avanço por esse meio ou por outro meio (avanço nas universidades, editoras, jornais, revistas, partido, TV’s, etc.); e  c) a preservação dessa cultura marxista, deu-se por um amplo aparato burocrático, social e principalmente nas esferas onde predomina a intelligentsia (com extrema importância e relevância das universidades e editoras). 

Esses três pontos, ficam cristalinos aos nossos olhos que o nosso inimigo não é uma simples coisa, mas sim um mundo complexo onde há inúmeros meios culturais de existir, avançar e conquistar seus objetivos e de destruir seus inimigos. Não é pouca coisa e muito menos está morto. 

A cultura socialista/comunista, quando ganhou a sentença de “morte”, o sinal verde para avançar silenciosamente a avenida social dos países e assim poder colocar seu principal carro de batalha chamado: Marxismo Cultural. Foi muito bem-sucedida na tática de ir tomando, destruindo e ocupando os meios onde predomina a razão e a reflexão - aliás, onde antes existia razão, pensamento sério e verdadeiro, passou a existir a burrice e a insanidade mental-, a substituição mental das classes intelectuais, deu-se de uma forma invisível e formidavelmente bem-sucedida. Desse modo, a cultura popular e da elite foi transformando-se numa completa mesmice, um lixo mental tomou o imaginário da sociedade e assim homogeneizou-se o pensar e falar das pessoas. Das favelas para as mansões dos luxuosos condomínios das cidades brasileiras, repete-se os mesmos chavões formulados pelos socialistas/comunistas e, assim, muitos seguem coisas, creem em coisas e dizem coisas que não sabem de onde surgiu, quem criou ou quem mandou dizer e pensar. 

Como bem escreveu o antropólogo Flávio Gordon em seu livro A Corrupção da Inteligência: Intelectuais e Poder no Brasil: “Os agentes da corrupção de que trata este livro não são políticos ou empresários, mas intelectuais. São, ao mesmo tempo, os corruptos, os corruptores e, paradoxalmente, as primeiras vítimas do fenômeno. O objeto de sua corrupção não é material ou financeiro, mas espiritual. Ao contrário da corrupção político-econômica, essa corrupção não traz benefícios (senão apenas ilusórios) para o corrupto, mas, ao contrário, corrói aquilo que ele tem de mais precioso: a sua inteligência, a sua razão, a sua consciência moral. A partir daí o dano causado pela corrupção em questão alastra-se avassaladoramente, de maneira ondulatória, debilitando a cultura como um todo”.

A corrupção mental e moral da classe “pensante” no Brasil, foi instaurada a partir dos anos 60, sendo lentamente prostituída. Uma barbarização brutal e louca cuja arte do pensar e do refletir, viu-se como a arte da macaqueação e da loucura. Surgiu com isso, chavões como: tudo é arte; não existe mulher nem homem, mas torna-se mulher e homem; golpe de 64 e 16; fascistas não passarão, etc. As universidades, jornais, TV’s e editoras, onde antes produzia-se coisas relevantes para o avanço mental do homem e do país, transformou-se em uma fábrica padronizada de histeria, insanidade, degeneração e prostituição, ou seja, virou uma zona total, pois o louco diz uma barbaridade (mentira), escuta sua asneira e logo passa a acreditar nela. O pior disso tudo, é saber que não é coisa restrita dos alunos, mas sim uma cultura dos professores, que denominam-se ser formadores de opinião e de expor a verdade aos alunos.

Certa feita, o professor de ética da Universidade de Vanderbilt, Benjamin Wilker, disse para seus alunos universitários uma frase brilhante que resume muito bem os jovens (idiotas úteis de esquerda): “Neles (os jovens) transborda o entusiasmo para mudar o mundo, o que se torna extremamente perigoso por conta do escasso conhecimento que eles têm dele. Para eles, tudo parece possível, e por isso eles são especialmente inclinados a agarrarem-se a esquemas demasiadamente cerebrais e utópicos que prometem resolver todos os problemas de imediato. O marxismo é um tipo moderno de tirania: a tirania de uma ideia sobre a própria realidade”

O socialismo/comunismo sustenta-se nas esferas acadêmicas graças ao pilar chamado: barbarismo juvenil. Sem as hordas de seres abjetos que se negam a indagar/questionar seriamente o que lhes é dito e explicado por parte dos professores e palestrantes que surgem costumeiramente, os bárbaros seguem a tradição de fechar-se em seus cantos e assim negar-se a luzes (conhecimento). O homem que transita nas esferas mentais e assim busca a verdade -custe o que custar para obter o conhecimento-, liberta-se como homem. Esta é uma libertação da prisão mental e da mentalidade do “homem massa”, transforma-se no homem racional, que pensa com desenvoltura sobres as mais diferentes coisas de mundo físico e espiritual, não ficando aos limites impostos por esse meio ou por aquele. 

O Brasil, por virar refém da cultura socialista/comunista, acostumou-se desde os anos 60 a expandir o engodo, acreditar nele e de enaltecer, assim, o país foi ganhando os piores títulos existente na Terra, como país atrasado, corrupto, ineficiente, burro, etc. A nação brasileira, graças a cultura de esquerda, fracassou brutalmente; o que era bom, valoroso e virtuoso, ou foi destruído ou foi ocultado e levado ao museu da história nacional. Como bem disse o filósofo Mário Ferreira dos Santos, no seu livro A Invasão Vertical dos Bárbaros: "Valorização da horda, do tribalismo  -As multidões desenfreadas nas ruas, que são o caminho para as grandes brutalidades e injustiças, manifestação do primitivismo, mais um exemplo da horda, movidas por paixões, sobretudo o medo, aguçadas pelos exploradores eternos de suas fraquezas, pelos demagogos mais sórdidos, passam a ser exemplos de superioridade humana."

A cultura socialista/comunista, nada tem de expressar realmente o que era o hino da URSS: “União indestrutível das livres Repúblicas/ Mãe Rússia se uniu para sempre ficar/ criada na luta e vontade do povo/ Unido, supremo, é o nosso país!/ Cantai à pátria, de nossa liberdade/ A sólida base dos povos irmãos/” Não representa isso na realidade, aliás, tudo que advêm dessa cultura possui dois discursos, ou seja, quando é dito: “A sólida base dos povos irmãos”, na verdade quer dizer que: A frágil base dos povos inimigos. Todos os discursos proferidos são invertidos pela esquerda, muitos que observam a cultura de esquerda, não entendem realmente suas ações, posturas, mentalidade, etc., pois não observam o duplipensar. Que foi brilhantemente criado pelo escritor inglês George Orwell no seu livro 1984.

A coisa mais curiosa disso tudo, é que decorridos mais de 68 anos, meio século de existência, muitos, mas muitos acreditam e seguem a cultura de esquerda. O livro, de fácil acesso a todos, tendo já diversas publicações e edições, parece ser um livro de difícil acesso, ou pior, um livro que inexiste. Lá penas tantas, surge a brilhante explicação: “Duplipensar quer dizer a capacidade de guardar simultaneamente na cabeça duas crenças contraditórias e aceitá-las ambas. O intelectual do Partido sabe em que direção suas lembranças devem ser alteradas; portanto sabe que está aplicando um truque na realidade: mas pelo exercício do duplipensar ele se convence também de que a realidade não está sendo violada. O processo tem de ser consciente, ou não seria realizado com precisão suficiente. Mas também deve ser inconsciente, ou provocaria uma sensação de falsidade e, portanto, de culpa. O duplipensar é a pedra basilar do Ingsoc, já que a ação essencial do Partido é usar a fraude consciente ao mesmo tempo que conserva a firmeza de propósito que acompanha a completa honestidade”.

O socialismo/comunismo, no seu reino cultural (marxismo cultual), não visa a brincadeira, nem a ser pacifico e tênue, uma coisa que há possibilidade de existir e coexistir num país onde visa ter liberdade social e principalmente individual. Ou seja, a cultura de esquerda é e sempre será antagônica a Civilização Ocidental e ao homem que busca a verdade. Um é pautado pela irrealidade, sendo que o mundo onde o homem vive é pautado pela realidade, tudo caminhará para um enfrentamento brutal e terrível, no qual um só irá resistir. Só resta saber quem irá sobreviver. 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

A Política Gnóstica

As nações atuais estão desmanchando-se pelas suas péssimas plantações de outrora; hoje, esse "florescimento" gerou frutos podres e malcheiroso à sociedade. Digladiam-se ferozmente por manter suas posições e seus status, mas, nessas incursões infrutíferas, acabam desgastando-se em ações que não trazem nenhum benefício, agem como criaturas brutas, que pensam em manter-se bem, já a mente situa-se em trevas. Corrompe-se no mais profundo caos mental, aceitando qualquer proposta de avanço e triunfo para ser uma nação imperial, mas acabam ganhando só desgraças e feridas em suas terras.


A modernização alastrou-se mundo afora, tentou-se modernizar o mundo e as sociedades; o resultado desse vil plano acabou virando um caos dentro das sociedades ocidentais, como bem disse Eric Voegelin: "Pois não se deve esquecer jamais que a sociedade ocidental não é inteiramente moderna, e sim que a modernidade é um tumor dentro dela, em oposição à tradição clássica e cristã. Se só existisse o gnosticismo na sociedade ocidental, o movimento em direção à esquerda seria irresistível por pertencer à lógica da imanentização, já se tendo consumido há muito tempo. No entanto, o fato é que as grandes revoluções ocidentais do passado, após sua lógica guinada para a esquerda, retornaram a uma ordem pública que refletia o equilíbrio das forças sociais no momento, juntamente com seus interesses econômicos e tradições civilizacionais."

A modernidade reside no mundo ocidental como câncer, gangrenando a carne lentamente, e assim virando numa podridão horrenda, cortando pedaços por pedaços da sociedade, sedimentando-a pouco a pouco, viabilizando as veredas para o avanço do gnosticismo selvagem, que, com seu exército de idiotas úteis da esquerda e da religião islâmica totalitarista, desmonta e atormentam a paz e tranquilidade da ordem tradicional Cristã. Das altas esferas, sorrisos são avistados pelos sábios, onde notam que a classe dos metacapitalistas ganha mais e mais poder, nas falsas propagandas e nas ocultações de que tudo vai bem e muito obrigado, eles ganham mais e mais poder e dinheiro e com isso vão centralizando cada vez mais o poder em grupos restritos, onde emitem suas ordens aos lacaios do baixo clero.

Dessa forma, surge nos mapas mundiais os movimentos revolucionários, onde seu modus operandi é tocar o terror a torto e direito, e assim trazer mais "ordem", uma ordem que só alguns terão total dominação sobre ela. Perde-se nessa brincadeira demoníaca, a liberdade individual e ganha-se assim correntes individuais, mantendo a mente e o ser em um cativeiro. Desse modo, caminha-se o mundo e a sociedade rumo ao buraco, uma marcha rumo a uma organização político-social vil e negra, (des) organização onde será o puro caos. Talvez, uma era mais nefasta que o século XX já viu, onde a marcha rumo à morte só estava aquecendo-se. 

O Brasil não está imune nem distante desse inferno que arde o mundo, aliás, o Brasil é o principal palco dessas experiências sociais que atormenta o mundo e já faz muitas e muitas décadas que o Brasil é laboratório para esses testes. Como bem disse Raymundo Faoro: "As duas partes, a sociedade e o estamento, desconhecidas e opostas, convivendo no mesmo país, navegam para portos antípodas: uma espera o taumaturgo, que, quando a demagogia o encarna em algum político, arranca de seus partidários mesmo que não têm; a outra, permanece e dura, no trapézio de seu equilíbrio estável". A sociedade brasileira vive lamentavelmente numa condição terrível, condição que acorrentou ao passado e a eterna repetição dele, jogando num pesadelo de Dante, onde a tortura, asfixia e os machucados são rotineiros.

O caos é instaurado na sociedade quando abriu-se as porteiras para o movimento revolucionário gnóstico, onde deu sinal verde para adentrar e instaurar seu reino de catástrofes sociais e culturais. Impregnou-se no mundo ações e uma mentalidade que anda descompassadamente com a tradição que fundou e ergueu a Civilização Ocidental. O resultado disso foi uma campanha e promoção da modernidade cancerígena, que deu a sociedade uma bandeja farta de desastres. "A política gnóstica é autodestrutiva na medida em que sua negligência para com a estrutura da realidade leva à guerra contínua. O sistema de guerras em cadeia só pode terminar de duas maneiras. Ou resultará em horríveis destruições físicas e nas concomitantes modificações revolucionárias da ordem social que escapam a qualquer conjetura razoável; ou, com a mudança natural das gerações, conduzirá ao abandono dos sonhos gnósticos antes que aconteça o pior."

Sua autodestruição é negligenciada e escamoteada para baixo dos tapetes, só que nessa ação frustrada, a destruição consome tanto o tapete, como o chão e tudo que há por perto. A modernidade é belicista e, por ser belicista, instaurou-se guerras e mais guerras mundo afora, visando sempre em aniquilar tudo e todos em seu campo de visão. As grandes guerras e as guerras indiretas do século XX não me deixa mentir, aliás, deixam nítido como foi a mentalidade de colocar a pique todo um passado e toda uma sociedade. 

A inversão da ordem social não foi ainda deixada de lado: muito pelo contrário, há ainda muita aceitação e promoção dela. A elite segue à risca em promover e enaltecer o grotesco e, assim, as baixas classes recebem altas doses de propagandas de selvageria e da corrupção moral e física do homem, triste, mas esse lixo produzido pela elite é fonte de alimento de muitos. Por ser humilde e simples, acabam indiretamente seguindo mesmo que involuntariamente esse modo de ver, portar e vestir. A sociedade, como um todo, corrompe-se, o topo é mais rápido nessa corrupção, e assim pode ir emanando as outras classes a sua corrupção. A roda da autodestruição feita pela modernidade gira mais e mais rápida.

O gnosticismo e a modernidade (inimigos da ordem tradicional e da normalidade do homem) serão ceifados somente pela realidade do mundo, serão aniquilados se houver ações sólidas para pôr essas coisas na parede e assim ver como são realmente. Séculos de tentativas de criar um reino onde o caos pudesse reinar não vingaram; no máximo ganharam algumas décadas de glória e um pouco de tempo de vida no mundo. A história mostrará que a tradição e a ordem natural falam mais alto. Aliás, um dos grandes feitos da civilização ocidental foi mostrar que a tradição e a ordem são a realidade: com elas não há alteração nem corrupção, mas aceitação.

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Tu Que Não Puedes

A classe dirigente do Brasil situa-se no Olimpo de uma máquina política velha e carcomida pelo tempo, vivem insulados dos brasileiros e da realidade do cotidiano. Dirigem o país longe dos olhares e das opiniões dos pagadores de altíssimos e extorsivos impostos, excluem-se de seus deveres e de resolver os anseios da sociedade, ausentando-se de representar o povo nas esferas superiores. Eles vivem num mundo que não condiz com a realidade das ruas brasileiras, usam e abusam das benesses e do alto luxo que lamentavelmente existe no Estado, parasitando ao ponto de transformar tudo numa obra de gesso.

Os olhares confundem-se pelo país afora, muitos olham de cima e poucos olham de baixo, transformando o cenário numa anarquia, no qual inexiste acordo e harmonia, a loucura tornou-se norma e lei no poder central. A plebe desconfia e teme os oligarcas, e estes seguem os mesmos sentimentos da plebe. Pode-se dizer que não há representação no Brasil, no máximo há um acordo muito mal feito entre os burocratas e os donos do poder, uma troca de favores entre a nomenclatura política e financeira que querem um pouco das benesses do poder. Querem algumas uvas e poder dizer em alto e bom som, em suas mansões, que possuem alguns contatos nas esferas superiores do país.

Conclui-se que a vil mentalidade republicana é e sempre será fora da realidade da sociedade brasileira e principalmente da realidade do Brasil. O Brasil segue um caminho e a República segue outro totalmente oposto, é uma espécie de quebra-de-braço fútil, do qual quem vence é quem mais joga no campo da desonestidade. Essa guerra particular que os donos do poder fazem com a nação, sempre esmagam os mais fracos, que são os que sustentam e mantem as engrenagens funcionando do país.

Sempre que surge alguma mudança no Estamento burocrático, fomenta-se mais uma ditadura nova e fortalece mais ainda o positivismo no Brasil, acentua-se também a decadência e a degeneração social e institucional. O país afunda-se mais na lama do pântano da história, pântano este que engole sem sentimentos as riquezas, glórias e feitos do Brasil. Joga-se nesse inferno o que se há de bom e promissor e ganha-se em troca o nada.

A tragédia que nos assola perece muito com o Mito de Sísifo, que diz que a República estará fadada a eternidade em repetir seus erros e desgraças, só que nessas quedas, quem sofre é o povo esquecido, violentado e odiado pelos "governantes". Repete-se a mesmice de sempre, um belo exemplo dessa repetição que sempre surge é a mudança política, pensar sobre mudança é sempre pensar em fazer o que aí está, só que com uma nova roupagem, escamoteada de nova e com muita propaganda estatal, tudo feito para pegar os desavisados e cansados trabalhadores das cidades caóticas do Brasil.

Nosso regime político é, para dizer bem às claras, fraudulento. Não há corretos balanços oficiais de suas ações e de seus gastos, os rombos que há nas finanças, tornaram-se infinitos e superáveis. Superar sempre nas gastanças do erário público. Roubo dos cofres públicos para sustentar o já combalido e decadente poder político, manter nas coleiras seus animais de estimação para sustentar-se no topo da República. É, sem dúvida a mesma desgraça de outrora, Temer, Dilma, Lula, FHC, etc., fazem, seguem e executam seus planos e objetivos de tomada de poder, representar e gerir bem o Brasil não é dever deles. Há nesse cenário, limpo e cristalino aos olhos de todos, um descompasso entre a classe política e a sociedade brasileira.

Agiganta-se diante de nós uma subida rápida e vertiginosa dos altos e pesados impostos, truculentos e extensivos, emperrando o avanço e progresso da nação brasileira. A classe que nos (des)governa, explora sem dó e sem piedade da miséria alheia, ficando uma cena que literalmente eles cavalgam em nossas costas, impondo uma carga desproporcional aos nossos bolsos. Nós, os trabalhadores, vítimas do Estamento burocrático, carregamos as duras penas o peso absurdo do Estado nos nossos lombos. Os impostos transformaram-se em montarias para os chefões sentar suas bundas pesadas em nós.

Em terras brasileiras, com o decorrer de nossas vidas, o homem sábio e atento, nota a duras penas e com muita dor pelo corpo e no espírito, que não se vive, mas que se sobrevive. Sobreviver ao terror das ruas violentas, que brutalizam e desumaniza as pobres almas. Sobreviver as torturas que o Estado faz com nós. Sobreviver é o que nos resta. Há em alguns e distantes locais da nação brasileira, um país menos pior. Sorte daqueles que ainda podem usufruir dessas fontes de beleza que ainda nos resta, pois, o avanço da desgraça e da decadência no Brasil não recua, avança como ondas bravias.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Fora, República!

Com o sistema republicano no Brasil, não haveria nação nem sociedade, mas a anarquia interna, instavelmente articulada, expondo-a perder de vista do cidadão. A roupagem que foi dada ao país, além de ser muito aquém da nação, não é de seu tamanho, é sem sombra de dúvida uma roupa ruim e curta, deixando sempre à mostra suas partes aos demais. O triste trajar de uma grande, rica e imponente nação, só que em trajes que não condiz com sua envergadura, eis o resultado da propaganda do sistema republicano no Brasil: tirar o certo e dar o duvidoso aos brasileiros.

Desta forma, triste e sofrível, o nosso país, sem meios de avançar pela vida, foi arrastando-se sem eira e nem beira. Tropeços, tombos, escorregões, etc., transformaram-se em rotinas nesta pobre e desgraçada nação. Feridas brotam pelo corpo, evidenciando aos demais transeuntes seus males, erros, equívocos e desgraças. Tudo é claro e cristalino aos demais, menos à alta classe, que recusa-se a afirmar que a nação vai de mal a pior e, no máximo, recomenda uma reforma ali, outra aqui e pronto. É o plano de fuga.

Há no sistema republicano uma "fome" insaciável de superar-se. Superação esta que não é gloriosa; muito pelo contrário, é a superação dos seus equívocos. Não há fundo no poço, há sempre terra a ser removida e, assim, chegar-se mais e mais fundo. A desgraça sem fim tornou-se algo cotidiano, pois não há mais uma norma que possa corrigir os desajustados e mostra-lhes o caminho reto e certo a ser percorrido. O que há são só os tortos e errados caminhos a serem percorridos - e como há as negras e vis veredas-. Corromper e corromper-se é, lamentavelmente, uma fé, é uma devoção dos maus brasileiros, que aviltam sem dó e sem piedade o Brasil. 

A construção do Brasil Nação, que vinha sendo paulatinamente erguido pelo ancien régime, foi desconstruído rapidamente nas primeiras décadas do novo regime, um estraçalhamento brutal e perverso do certo. A bota dos milicos republicanos pisou sem dó na muda monarquista, que vinha germinando com facilidade e felicidade pelas terras brasileiras. O que restou foi apenas um cenário de morte e guerra. Guerra esta que estava só por começar. Assim, instaurou-se o reino da anarquia, incerteza, instabilidade e crise. Tudo que era sólido, desmanchou-se na República. O sistema econômico, forte e pujante na Monarquia, foi erodido pelos republicanos. O erário público, restrito ao progresso da nação e só usado para o bem comum, foi no mais tardar corrompido, assaltado e usado para o bem individual.

O bem individual, dado sempre aos amigos do caudilho republicano, fez surgir o maldito e terrível coronelismo, rasgando o Brasil em pequenos feudos, onde o bem público transformou-se em bem individual e privado, ou, melhor dizendo, em bem familiar. O progresso ficou para um outro plano, bem longe da mesa do presidente. O projeto de uma civilização brasileira ficou naufragado nos manguezais fluminenses. O poder pelo poder, bem como o rápido e crescente fortalecimento do Estamento burocrático, emperrou de vez o país. A República brasileira é, sem sombra de dúvida, um dique que impede o avanço do Brasil. 

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Um Sonho Chamado: Totalitarismo

Parte II

Todo processo de decadência civilizacional é anunciado, só que esse anúncio de queda é sutil, não é evidenciado a todos os homens. Digamos que é uma brisa num deserto, tornado muito sutil aos viajantes. Assim, a queda é como uma folha da árvore, que lentamente vai caindo quando o outono vem chegando. Desta forma, ao olhar para a imensa e imponente árvore, o “homem massa” vê sua força, seus galhos altos e seu imponente tronco e, não nota que ela já está morta, está em uma queda vertiginosa e não há mais como voltar ao que já foi outrora. Não percebe que ela vive de um passado glorioso. O passado de uma exuberância e vitórias contra o mundo exterior.

O homem mundano, na boa maioria das vezes, fica maravilhado com as coisas terrenas, brutas e rusticas da vida que nos rodeiam, não percebe o interior das coisas belas e assim o sublime e a essência das coisas e formas nunca são apreciadas com uma atenção cirúrgica, ou seja, o homem torna-se um cego. Mas há aqueles em que possuem olhos atentos e treinados para achar as pérolas raras do mundo, são atraídas aos detalhes sutis que nos rondam e nos instiga. Graças aos atentos, muito ouro da civilização Ocidental foi preservado, criado e reinventado.

Há também aqueles que são traídos pelo mundo, pois muitos vão na sanha busca por se tornar um herói. Tal como foi Aquiles, que traçou seu destino de ir na Guerra de Troia, perdeu sua vida, mas lutou em busca da eternização de seu nome. É a marcha dos soldados pelo deserto da vida, onde os fracos vão tombando lentamente nas dunas e somente os fortes e perseverantes vão avançando.

Os sábios e os atentos ao atravessar o longo deserto da vida, buscam sempre ir no meio, bem escondidos das adversidades do exterior dos pelotões, assim, seu legado sobre a terra consegue milagrosamente perdurar, mantendo o espírito de sua família sobre o mundo. Tal como foram as civilizações antigas e os heróis do passado. Só que para manter isso, a vida irá exigir do guerreiro as chaves das coisas transcendentais do mundo. A religião, o patriarcalismo, as leis romanas, a filosofia grega, etc., o espírito civilizador deverá existir como base para o templo que será erguido pelo bravo homem. 

Desta forma, o legado da humanidade pode perdurar sobre o mundo e sobre o tempo. Uma postura imponente e majestosa sobre as almas, assustando-as e expulsando-as daquele local.

Certa feita, pude ler uma importante passagem da Bíblia – maravilhosa e importantíssima por sinal-, que conseguiu me marcar por muito tempo, a passagem é a seguinte: 

"O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.  Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.  Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois." Eclesiastes 3:15

Nada há de novo debaixo do sol. Os planos, ou melhor dizendo, os sonhos totalitários, no qual o estandarte do império vira uma hegemonia pelos campos infindáveis do mundo, não são de hoje, nem de amanhã, mas sim os velhos planos de controle. "Ora, o homem somente será perfeito quando for capaz de criar e destruir como Deus; destruir, ele já sabe, é meio caminho andado, realmente.1" A ânsia humana por querer ser Deus, e com isso poder erguer na Terra seu paraíso terreno é o velho sonho humano, se formos buscar isso, certamente chegaremos no assim dizer "inicio da história humana". 

Lá nos remotos tempos, no qual o homem via maravilhado nas noites frias da África, as estrelas, as constelações, a lua e os rastros de pó cósmico. A mais linda visão que o homem pode ter, e graças a Deus ainda pode ter. A visão onde os instintos mais primitivos florescem, a imaginação e a ambição corre solta.

Do deserto da África para os portões de Roma, muita coisa mudou na mente do homem ambicioso. O que antes era sonho, impossível de se tornar realidade na Terra, agora começa a virar realidade. Criar e destruir não é tão difícil como outrora. Como disse na primeira parte do texto, havia contido na frase do João Camilo três coisas de suma importância para o homem romano e para o homem contemporâneo. 

A primeira delas é: "O espírito romano - que constituía na construção e avanço do imenso império-, só se mantinha de pé graças às Leis Romanas, dando aos romanos combustível para marchar e dominar a Europa e a África, alimentando assim o sonho hegemônico do império." A expansão do Império Romano era alimentada pela ânsia de obras monumentais, obras faraônicas; erguer colossos de pedras para mostrar a força da Águia de Ouro Romana, e assim dominar e marcar posição nos mais distintos locais da Europa e da África. Do muro romano da Inglaterra a Dougga. Roma rasgou e marcou como um ferro quente todo o Mar Mediterrâneo. Marchar sempre em busca de novos horizontes. 

Certamente, se Roma não tivesse ruído no ano de 476 d. C., o mundo tal como conhecemos hoje seria totalmente diferente, seria um mundo latino. Possivelmente Roma teria inventado o sistema econômico capitalista, teria descoberto a América, teria uma só moeda e idioma dominante no mundo, etc., teríamos o que muitos querem para o nosso presente tempo. O plano de uma só moeda, um só idioma, uma só religião, ou seja, um mundo uno, no qual a ditadura seria democrática, o controle central e sem divergências entre as nações, no máximo entre províncias, pois tudo neste mundo é indivisível. 

As leis romanas, com sua ordem jurídica maravilhosa e complexa, uma ordem racional que vai dividindo das maiores leis para as menores leis, tornando assim, compreensível para todos romanos. Com essa obra única na história, possibilitou a conquista e preservação das mais diferentes culturas do mundo. Transformando o Império Romano num império “multi-religioso”, onde havia a religião de Roma e as demais religiões, que evidentemente eram engolidas lentamente pela religião estatal de Roma.

A segunda parte é: "O anúncio de morte do Império Romano, foi negado e deixado de lado, o "corpo" agonizou até não aguentar mais, pedindo misericórdia, mas tudo e todos fizeram de surdos e mudos." A decadência do imenso império e da sua riqueza religiosa, jurídica e cultural, foi graças ao lento centralismo estatal. Centralizar tudo e principalmente a economia em Roma, a tributação pesada nos mais diversos setores da economia romana, ao ponto de criar insatisfação, revoltas, guerras, etc. Foi o que o economista Arthur Laffer comprovou no século passado com "A Curva de Laffer", que diz que a taxação excessiva faz com que a arrecadação decaia depois de um certo ponto, visto que a taxação não é infinita, mas sim finita. Saber o seu fim é o X da questão e, esse ponto central Roma não soube achar. Jogando lentamente a economia do imenso império na lama.

Podemos dizer que os romanos negaram essa taxação e jogaram em pouco tempo o Império Romano na decadência. A máquina de guerra romana já não mais tinha dinheiro para “queimar” e impulsionar as pesadas engrenagens, que faziam o estandarte avançar sobre o mundo. A Águia de Ouro foi jogada no pântano da Gália e ali permaneceu. As hordas bárbaras, ao ver o Leviatã de cama, moribundo e sem mais a vitalidade de antes, não perderam a oportunidade de matar a fera. Os vermes foram corroendo o cadáver putrefato de Roma até chegar no seu coração, só que ao corroer o cadáver, a mentalidade romana impregnou todos os bárbaros, tornando-os os novos romanos. Nada há de novo debaixo do sol. A roda que parecia estar parando, começou a rodar novamente.

Na última parte do texto: "O sonho de uma hegemonia avassaladora, de uma nova era humana, no qual o passado será negado e apagado e o futuro, radiante e brilhante será o alvorecer do novo milênio." Com o fim da era romana, os bárbaros tornaram-se os novos romanos, levando até o século XV esse espírito. A era medieval, uma era intensa, do qual a luz nunca se apagava, uma era onde a inteligência humana nunca cessou e onde a criatividade e a beleza eram testadas todo o tempo. As guerras dos feudos contras outros feudos, numa busca por criar a nova Roma, foi o sonho totalitário de muitos reis europeus. A busca pela hegemonia do seu estandarte. 

Em suma, a decadência é anunciada aos homens atentos e esse aviso de queda é sempre o início de uma nova forma do Estado e da nação. O “corpo” de Roma descansa hoje nos museus, nos livros e nas mentes, mas seu espirito e sua mentalidade expansionista e imperialista vive como nunca nas mentes dos totalitaristas de nossa era. Nada de novo no front.

Bibliografia: 

1. O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Bolsonarismo

 Bolsonarismo

De tempos em tempos surge na política brasileira grandes mobilizações para eleger um político à presidência. Movimentos sociais onde sempre tem uma pegada de luta homérica, um desafio que a sociedade deve passar para ter um "país melhor". E, desde 1985 até 2017, vimos vários movimentos com esse estilo messiânico libertador, e o mais recente e envolvente é o “Bolsonarismo”. Mas, o que seria o tal do Bolsonarismo? 

Num breve resumo deste movimento, podemos dizer que é o fenômeno político que vem lentamente crescendo pelo Brasil, sendo capitaneado por Jair Bolsonaro. Mas, esse movimento não surgiu agora, nem no último pleito. Ele surgiu lá no ano de 1988, quando Jair Bolsonaro entrou na vida pública elegendo-se vereador da cidade do Rio de Janeiro pelo Partido Democrata Cristão (PDC).

Desde então, manteve-se na política como um político diferente, não buscando ser mais um, mas sempre buscando algo novo na sua jornada política. No ano de 1990, elegeu-se deputado federal, e desde então veio assumindo mais e mais legislatura na Câmara dos Deputados. Ao todo, já são sete legislaturas.

Todavia, o nome Jair Bolsonaro só veio a ser relevante e comum aos brasileiros quando entrou num embate com a louca e depravada deputada Maria do Rosário. Neste, Jair defendeu pena pesada a um estuprador e foi acusado de ser estuprador (injustamente!). Um caso nítido para perceber a mentalidade esquerdista, demente, em ação. Mentalidade onde que inverte o discurso e as ações do seu opoente, utiliza o politicamente correto e o vitimismo para se dar bem. Bolsonaro acabou sofrendo algum desgaste, mas logo mostrou a todos que o errado não era ele, e sim a Maria do Rosário.

Jair Bolsonaro é o único deputado federal que por muito tempo lutou sozinho contra uma horda de fanáticos, histéricos, loucos, burros, criminosos e depravados na política brasileira. Comeu o pão que o Diabo amassou, foi apedrejado e cuspido mas nunca recuou, nunca esmoreceu nem chorou. Muito pelo contrário, sempre avançou e combateu tudo e todos. Sua filosofia é resumida na seguinte frase: "O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde."

Tudo isso deu gás e combustível para Jair Bolsonaro avançar no campo de batalha e ir sempre em busca da verdade, não da presidência, mas da livre expressão e da realidade. Sua campanha rumo a presidência é uma busca para dizer o que não consegue dizer de modo adequado a todos os brasileiros e estrangeiros, e seu impacto, assumindo a presidência, seria muito maior e mais evidente. 

Dureza é ver que o óbvio no Brasil não é claro, mas distorcido e negligenciado. Tempos atrás, Jair Bolsonaro disse: "Eu prefiro uma cadeia cheia de vagabundos do que um cemitério cheio de inocentes." A campanha empreendida pelos psicopatas da esquerda em defender e enaltecer o crime e seus criminosos, sem dúvida contribui para aumentar ainda mais o Bolsonarismo. A insana defesa do indefensável não tem base na realidade, e muito menos no cotidiano dos brasileiros. Ou seja, o tiro da esquerda acabou saindo pela culatra. 

O Bolsonarismo é o movimento do povo, o qual busca ser representado na política e busca também a verdade. Jair Bolsonaro tem a missão de representar e defender o trabalhador conservador religioso e também aqueles que não o são, mas que querem ser representados por um político com p maiúsculo. A falta de interesse na política e nos políticos é resultado de uma lenta e gradual ascensão da esquerda ao poder, que destruiu quase todas as formas de conservadorismo na política. 

A melhor frase de Jair Bolsonaro é: "Pior que a corrupção generalizada será o dia em que roubarem também sua liberdade". Muitos adoram o Bolsonaro por ser honesto e nunca ter sido corrupto, mas o maior mérito é nunca ter sido de esquerda e ter sempre defendido a liberdade. Como foi no caso exemplar em que o deputado Bolsonaro descobriu o maligno e brutal projeto chamado "Kit-Gay", que visava a defesa e disseminação do “gayzismo” às crianças. “A ação nociva de promover uma lavagem cerebral em nossas crianças por meio de ações de forte apologia ao sexo precoce é inaceitável! Deixam as nossas crianças em paz!”.

O Bolsonarismo seria muito maior e mais forte no país, se antes de visar à presidência, já tivesse sido construída uma sólida base nas capitais de todos os estados e nas principais cidades do interior. Tivesse sido criado o seu partido, e que este fizesse uma longa campanha conservadora pelo país. Que, nessa onda conservadora, se criasse editoras, jornais, revistas, rádios e TV's pelo país afora. Sem dúvida, o movimento seria forte, grande e difícil de ser destruído pelos inimigos da verdade. 

Se Jair Bolsonaro será presidente ou não, só Deus sabe. O mais importante agora é fomentar e continuar esse movimento. 

terça-feira, 20 de junho de 2017

Um Sonho Chamado Totalitarismo

Um Sonho Chamado Totalitarismo 

Desde a queda do Império Romano, (queda esta que foi anunciada antes de sua derrocada) o homem ocidental contemporâneo vive em uma espécie de busca, ou resgate do que antes foi este avassalador império. Resgatar o espírito romano e colocar nos esqueletos e escombros do que hoje é chamado de civilização. É, sem sombra de dúvida, um sonho idílico, ou melhor dizendo, um sonho totalitário, beirando ao fanatismo hegemônico. Uma jornada para buscar e trazer ao nosso tempo as monumentais fileiras de legionários, o senado acalorado de Roma, as construções clássicas suntuosas, as bibliotecas abarrotadas de manuscritos, os mercados que tinham tudo do Mediterrâneo, entre outros. É um “revival” ambicioso demais para o homem.

Esse sonho, insano para uns e realidade para outros, é um dilema humano, ou melhor dizendo, um divisor de águas para o homem ocidental e para o homem antiocidental. Como bem disse João Camilo: "O Império Romano, cuja morte vinha sendo anunciada há séculos, permanece vivo nos sonhos de muitos, ou, talvez, como fantasma assombrando os sonhos dos homens. Seja como for, as preocupações de unificação, pela força ou pelo espírito, do gênero humano, continuam em luta contra as formas de patriotismo local.1"

Podemos, com essa brilhante frase do João Camilo, notar três coisas de suma importância para o nosso presente momento: 1°) O espirito romano - que constituía na construção e avanço do imenso império -, só mantinha-se de pé graças as Leis Romanas, dando ao seu povo combustível para marchar e dominar a Europa e a África, alimentando assim, o sonho hegemônico do império;  2°) O anúncio de morte do Império Romano foi negado e deixado de lado. O "corpo" agonizou até não aguentar mais, pedindo misericórdia, mas tudo e todos fizeram-se de surdos e mudos;  3°) O sonho de uma hegemonia avassaladora, de uma nova era humana, no qual o passado será negado e apagado. E o futuro, radiante e brilhante, será o alvorecer do novo milênio.

Esses três pontos contidos nessa "pequena" frase têm muito a nos mostrar. Há mais coisas nela do que podemos imaginar, e por isso, tentarei mostrar um pouco disso: todo homem é ambicioso, pois é este desejo que nos faz ir adiante, cria nossos objetivos do presente e do futuro. É graças a ambição que foram construídas as caldeiras colossais do Titanic, as ferrovias que rasgaram os continentes, foi através dela que se ergueu os castelos dos reis feudais, enfim, edificou o mundo como conhecemos. Num resumo breve: força para avançar.

Todavia, a ambição humana quando exagerada, só pode trazer coisas ruins, se torna descontrolada, não há freios para conter ela. Uma vez que dê partida nela, é ver e sentir ela te levar rumo ao objetivo programado - se vai chegar lá são e salvo é outra história -. Desta forma você avança no campo de batalha, onde bombas explodem sem cessar e tiros passam com centímetros de distância de seu corpo, você avança desesperado até as últimas consequências, avança com ira, adrenalina e ódio. É a corrida da sua vida.

Todo homem que desafia o medo, decide subir a escada para sair da trincheira e ir com o fuzil rumo aos inimigos, traçou o seu destino. Destino este que só Deus sabe e mais ninguém. Porém, nessa história eu irei contar: se tiver o infortúnio de ser abatido na subida ou no campo de batalha, não terá história para contar, deixará muitos com medo e, certamente deixará outros com mais disposição para avançar e vencer. Os que vão correndo em busca da vitória, almejam a supremacia de sua existência.

A história das nações é um campo de batalha. Desde Roma até o Brasil, as nações vêm se enfrentando costumeiramente. Umas morrem, outras crescem, outras se eternizam, etc., as nações almejam sempre a sua supremacia, as nações são imperialistas. O sonho nacionalista é ambicioso, pois o deus delas é Roma. O que Roma fez, eu quero fazer melhor. Assim, o espirito hegemônico e totalitarista avança sobre nós. O Estado que temos é brutal com nós, o povo, implacável com os fracos e amigável com seus "amigos" (o Estado não tem amigos, ele só troca favores de interesses momentâneos). "As nossas leis não procuram realizar o bem comum racionalmente estabelecido, mas sim atender a pedidos e reivindicações de grupos. O governo não ministra justiça; faz favores2".

As leis que temos é para proteger as criaturas do Estamento Burocrático, são mecanismos de fugas para sua existência ad infinitum e assim, poder circular livremente pela nação sem temer represálias. 

No Brasil, por exemplo, quem é mais igual que a maioria, ganha as leis maravilhosas, que são dadas somente aos que tem "rabo enrolado". Os favores que o Estamento dá aos seus amigos é sempre para manter o sistema e em casos raros (como o sistema atual), ou seja, é a pura manutenção do sistema. Como bem disse o grande filósofo Olavo de Carvalho: "No incipiente capitalismo brasileiro, as grandes empresas são quase sempre sócias do Estado, o único cliente que pode remunerá-las à altura dos serviços que prestam. Por isso elas acabam se incorporando ao ‘‘estamento burocrático’ de que falava Raymundo Faoro: o círculo dos ‘donos do poder’, que fazem da burocracia estatal o instrumento dócil dos seus interesses grupais, em vez da máquina administrativa impessoal e científica, que ela é nas democracias normais.3"

O Estamento brasileiro, o establishment Norte Americano e os três blocos de poder que há no mundo; Eurasianismo, Nova Ordem Mundial e o Movimento Islâmico. Todos esses ambiciosos e malignos sonhos de hegemonia do poder, que são totalitaristas ao ponto de deixar os imperadores romanos no chinelo, visam a controlar muito mais do que o pensamento humano, mas o imaginário e suas futuras ações sociais. Os regimes, as ideias, os projetos, as ações, tudo isso teve um aspecto inicial: sonho. Sonhar hoje o que faremos amanhã, sonhar grande e nunca parar, assim, esses projetos utópicos de poder estatal, têm a pura megalomania como estrutura de ação.

É um sonho onde Caronte leva o Estado num longo rio de sangue humano, rumo ao seu paraíso, que é a tão famigerada Metrópoles4 estatal. Onde não há religião - incluindo a fé Católica-, não há sentimentos humanos, não há opiniões, não há jardins, não há arquitetura clássica, enfim, não há liberdade alguma nesse sonho estatal. É sem sombra de dúvidas o sonho negro do Estado, onde Roma é invertida e tida como o paraíso ideológico de esquerda. O sonho na verdade é pesadelo.

Continua...

Bibliografia:

1. Igreja e Estado, publicado em 7 de novembro de 1960.
2. O Estado megatério, publicado em 11 de julho de 1959.
3. Basta! Fora!, publicado em 11 de junho de 2015. 
4. Metrópolis ( título original: Metropolis); filme alemão de ficção científica lançado em 1927, dirigido pelo cineasta austríaco Fritz Lang. Futuramente irei explicar melhor sobre essa citação no texto.

sábado, 10 de junho de 2017

Brasília: A Utopia Demoníaca

Brasília: A Utopia Demoníaca

A capital da nação brasileira é triste, caótica e utópica. É uma vasta imensidão de concreto, com designer "arrojado", com medidas pra lá e pra cá, mas tudo não passa de uma imensidão artificial, vazia, pobre e repugnante. O avião dos idílicos anos 60, que hoje jaz no deserto do planalto central. Um trambolho de concreto armado e ferros que ergueu no nada um tremendo monstro, que matou a política brasileira. A capital usurpou do povo brasileiro a representação legitima do povo, dando-nos um oásis onde vemos, de muito longe, o espectro da política. Vemos, chorosos, a política dos oligarcas e dos “metacapitalistas”, para os quais embolsar milhões não tem problema nenhum.

Brasília é um grande espetáculo de sombras, lotado de políticos com ‘p’ minúsculo, que acham que são os legítimos representantes da população brasileira, mas são balões e fantoches estúpidos de terno que vagam pelos corredores gelados e criminosos do congresso. De Brasília para o Brasil real há um abismo monstruoso, intransponível à maioria esmagadora dos políticos, sendo burlado por uma minoria de políticos que conseguem transitar pelas realidades brasileiras sem deixar de representar ou mostrar que é político do povo. 

O avião que nunca decolou do planalto é, e sempre será, uma ferida no centro do país, uma chaga na história nacional que tão cedo será resolvido. "Por toda parte a desolação. Esta região tinha um aspecto sinistro. Sobre o solo, assustador e inculto, não havia outros habitantes a não ser animais ferozes, serpentes e, finalmente, homens mais selvagens e cruéis que os animais.1

Há nessa utopia verde e amarelo um reino de brutalidade escondido de nós, os brasileiros. Vivemos a realidade, batalhamos todo santo dia por uma dignidade, enquanto que lá a grande maioria está a ranger dentes, bater nas costas, abrir aqueles largos sorrisos - que são mais fossas do que boca - para cumprimentar os demais parceiros dessa selva. É uma região inóspita para a maioria de nós.

O Distrito "Foderal", desde sua fundação até o nosso presente tempo, teve, na realidade, guardas, e não representantes do povo, no seio do qual existe realmente a política popular. O que há lá é a torre de controle de um imenso pátio. Pátio onde milhões de brasileiros vagam em busca do pão de cada dia e buscam trabalhar para sustentar os bandidos da capital. "Quando se é o único a viver no luxo e nos prazeres, enquanto à sua volta não há senão choro e lamentações, está-se cuidando de uma prisão, não de um reino.2"

Milhões e mais milhões clamam por segurança, saúde, saneamento básico, melhores condições de vida, trabalho, dignidade, etc., etc., etc. O que recebemos em troca? Os boletos do luxo gritante dos chefões do sistema burocrata. De 2 a 2 anos temos uma enxurrada de promessas de que farão isso e aquilo, que com eles vai se mudar para melhor, que com eles vai ser diferente, que com eles haverá esperança e dias melhores, e mais e mais promessas nos ouvidos dos transeuntes tristes. Assim, muitos políticos jogam seus confetes na população, visando sempre o benefício próprio e a sua perpetuação na utopia do poder.

Os governantes, todos eles que temos e tivemos, tornaram o Brasil pior. Atrasaram ao máximo possível o desenvolvimento de uma nação continental. O que já foi outrora um imenso e poderoso Império dos Trópicos, hoje é uma máquina enferrujada, abandonada, carcomida pelos vermes do sistema “Ré-públicano” que estraçalharam o que podiam. Aquele que defende fulano ou beltrano, ambos ladrões, ainda vive na escuridão densa que há nessa nação, é um pobre coitado que crê que Brasília e seus asseclas vão solucionar e melhorar o que eles mesmos destruíram, ou melhor dizendo, eles vão recuperar e dar vida  ao Brasil, sendo que é por meio da dela que sustenta o império do mal e do crime. O fato é que, nesse esquema, com seres hediondos, eles se alimentam de sua própria putrefação horripilante. 

O sistema que está aí necessita da pobreza para existir, visa somente a desgraça alheia para manter-se de pé. "Reinar sobre um povo de miseráveis é incompatível com a dignidade de um soberano, que tem o dever de exercer seu império sobre uma nação rica e feliz3". Os chefes do passado se investiram no poder para não o mais representar o povo, mas para representar sua classe, e assim ter o poder. É a longa luta das oligarquias contra o Estamento Burocrático, na qual quem luta mais e sabe como lutar ganha o passaporte rumo ao poder. 

Brasília é Nosso Inimigo Número Um!

Bibliografia:

1. A Utopia, de Thomas Morus.

sábado, 3 de junho de 2017

As Revoluções Dentro da Revolução

As Revoluções Dentro da Revolução

A República brasileira surgiu como revolução, usurpou dos brasileiros a tranquilidade, segurança, estabilidade, tradição, progresso e paz. Em troca, nos legou uma era de revoluções, no qual impera golpes infindáveis, tentativas de tomada de poder, rasteiras políticas, subversões, sabotagens, caos e mais caos espalhados pelo país. Desta forma, acabamos vendo e vivendo, tristes e temerosos, esses 128 anos de insegurança e crises que se agigantou sobre a nação verde e amarelo.   

Como bem escreveu o escritor russo Levgueni Zamiatin no seu livro "Nós": "Não existe revolução final, as revoluções são infinitas." A disputa pelo poder não tem fim em nossa “Ré-pública”, as formações criminosas dos partidos, que são mais gangues do que a representação do cidadão brasileiro, não pensam duas vezes em derrubar, sabotar e até matar para tomar ou “pegar com os dedos” o chantilly chamado "poder". A louca ânsia de ocupar o posto central do Estamento Burocrático, visando somente o poder pelo poder.

Os políticos também são divididos em classes, ou melhor dizendo, formações criminosas vermelhas, azuis e amarelas. A primeira delas são os botões, aqueles que só apertam e fazem as engrenagens funcionarem, viabilizando as veredas para os grandes e os ambiciosos projetos criminosos de poder e tomada dele. Temos os grandes políticos, aqueles que movem as alavancas do sistema “ré-públicano”. Aqueles que sabem quase tudo, sabem operar o sistema e o regimento da máquina maligna. Existe também a classe dos políticos que só movem via dinheiro e cargo, aqueles que têm “etiqueta de preço nos pés”.   

E por fim, temos a minoria que é contra tudo e todos, que não tem medo de dizer que é conservadora, representa o cidadão brasileiro, combate ao crime organizado do Estamento e os “metacapitalistas”, em suma, representa os anseios da nação brasileira, como é o caso do deputado Jair Bolsonaro.

Na visão da classe vermelha, o Estamento Burocrático deve ser deles e fazer o jogo que eles querem e desejam. Usar as engrenagens ao seu favor e assim monopolizar tudo e todos. Já na visão do Estamento Burocrático, todos devem dançar a música que eles querem, não aceitando ser controlado ou monopolizado. Assim, a queda de braço entre o Estamento Burocrático e os parasitas de esquerda esmaga a nação em suas guerras particulares de tomada do poder. O povo, amedrontado e acovardado, fica vendo essa luta de titãs, uns buscando defender um lado, outros defendendo, mas nem tanto, e, ainda, outros buscam financiar um lado ou os dois. E a grande maioria tenta escapar desse caos, mas a grande verdade é que não há escapatória. Eis o dilema que vivemos. 

Um bom resumo desse caos revolucionário que vivemos foi escrito pelo grande escritor Percival Puggina: "[...]o espírito público é comprado e o interesse nacional, vendido." Vender e pilhar o que há nesta terra, consumir, degradar, exaurir sem fim. 

Desta forma, o Estamento dá aos partidos de esquerda algumas benesses, os partidos dão ao Estamento outras, o Estamento e os partidos dão aos “metacapitalistas” outras benesses, e assim continua esse troca-troca desgraçado e criminoso de poder e privilégios, todos corrompendo profundamente suas almas ao ponto de ninguém se safar quando é descoberto. Quando alguma dessas classes não tiver mais interesse em ter em seus largos e sujos bolsos outras classes criminosas, são disparados aos bueiros da história nacional. Assim, vemos na grande mídia essas delações, brigas de partidos e políticos.  

A estrutura de poder é complexa, delicada e muito bem formada. Derrubar um pouco desse sistema é ver uma pequena pele do canto do dedo sair. Derrubar um partido é ver a troca de pele depois de tomar muito sol na praia. Derrubar a República e tudo que há nela é pôr fim a todo reino revolucionário que há nessa nação ultrajada e violada, é ferir gravemente ao ponto de “matar o monstro”, é ferir o Estamento Burocrático, destruir todas as suas engrenagens de poder. Fim da “Ré-pública” já!

sábado, 27 de maio de 2017

Os Sete Chefes do Império Ré-públicano: Caos e Insegurança

Os Sete Chefes do Império Ré-públicano: Caos e Insegurança  

Desde 1985, ano em que começou a "Nova República" no Brasil, até o presente momento, tivemos sete chefes desse colossal monstro chamado: Estamento Burocrático. São 32 anos de caos, insegurança, mentiras, crimes, etc., três décadas de puro barbarismo e desmando. O poder republicano corrói os mais fracos, tirando dessa cena desgraçada o lucro para manter as engrenagens do império do mal. 

De tempos em tempos, surgem planos econômicos, planos sociais, planos de um "Brasil melhor", planos que resolvem criar coisas que possam renovar tudo e todos, e, assim, engendrarem um novo mundo melhor, este habitado também pelo novo brasileiro, aquele ser sorridente, limpo e bonito que está presente nas propagandas da grande mídia. A mentalidade revolucionária dos chefes é oferecer uma mentira ao povo, induzindo ele a acreditar que o Brasil vai muito bem obrigado, mas, em contrapartida, a realidade da nação só piora.

Basta ver que de 1985 até 2017, o Brasil disparou na taxa de crimes, roubos, burrice, ineficiência, etc. A desgraça hoje virou norma no país, e a eficiência, honestidade, trabalho duro, ser virtuoso, etc., são atributos “criminosos”, combatidos com ferocidade pelo Estado. Basta ver os ataques que o deputado Jair Bolsonaro vêm sofrendo. 

O maior crime, ao meu ver, é tornar a população brasileira, aquela oprimida pelo Estamento Burocrático, como a criminosa, a que não sabe votar e eleger bons representantes e que não faz absolutamente nada. Sendo que nos últimos pleitos que o Brasil teve, não houve pleito, mas houve apenas a eleição do Estado dentro do Estado, ou seja, fraude eleitoral por completo. O cidadão brasileiro, aquele que trabalha hoje para pagar o que comeu ontem, aquele que sofre todo santo dia nas ruas e ônibus, sofre pelo crime abundante nas ruas, periferias, centros, etc., este cidadão que batalha para pagar cinco meses de puro imposto! A saber, um imposto criminoso para manter as engrenagens do império do mal em movimento.

Como bem disse o professor José Pedro Galvão de Sousa: "O homem é, por isso mesmo, naturalmente tradicionalista. Vive e se aperfeiçoa graças à educação que lhe é dada e ao acervo de bens acumulados pelos seus ancestrais. Sem herança, sem tradição, não há progresso, isto é, sem a entrega de um patrimônio de cultura de uma geração a outra. Originalmente a palavra traditio significa exatamente essa transmissão ou entrega, sem a qual as sociedades se imobilizariam ou retrocederiam à barbárie". 

Eis a prova da personalidade do cidadão brasileiro. O brasileiro comum não quer crimes, não quer partido revolucionário, não quer políticos moderninhos que falam com jeito malandro, não quer essa porrada de impostos, não quer essa República, não quer o desgoverno, não quer ser atrapalhado pelo Estado, não quer ter seu direito ao porte de arma negado, não quer o Estado na sua vida! O brasileiro é majoritariamente conservador, quer a volta da Monarquia, quer o porte de arma, quer honestidade do político, quer que o Estado não atrapalhe sua vida nem entulhe sua vida com boletos da Caixa Econômica, não quer propagandas bonitas feita por marqueteiros criminosos que prometem mundos e fundos. Em suma, o brasileiro não quer o que está aí!

Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer. Sete chefes do império da Ré-pública, criaturas que só tornaram o Brasil pior, inseguro, criminoso, anão diplomático, 7x1, etc., Criaturas que entraram no poder por meios obscuros, com planos de poder obscuros e criaram um sistema de poder hereditário. Com o sem impeachment, eles ficam nas engrenagens do poder, e assim governam o Brasil rumo ao abismo. Diálogo Interamericano, Foro de São Paulo e companhia são as engrenagens principais para levar o Brasil ao túmulo da história. 

Como disse Eric Voegelin: "Se uma perturbação incipiente do equilíbrio não for contrabalançada pela ação política adequada no mundo da realidade, e se, pelo contrário, for enfrentada por meio de feitiços, tal perturbações podem atingir tais proporções que o recurso à guerra se torna inevitável." Nas últimas décadas, o Estamento Burocrático e seus sete chefes fizeram tudo para criar um distúrbio social, para criar uma guerra, e hoje temos essa guerra. São mais de 70 mil homicídios por ano, corrupção que não para, caos político rotineiro, crise em todos setores do país, o Brasil virou uma crise. 

Ou os brasileiros acabam com a Ré-pública e seus chefes mafiosos, ou eles acabam com nós!

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Há Apenas a Luta

Há Apenas a Luta 

A história presente é resultado de péssimas ações e pensamentos passados. São péssimas para aqueles que não estão no poder, pois para quem está no poder, o passado foi marcado por lutas e um intenso embate rumo ao poder. O que estamos vivendo agora, ou melhor dizendo, o que não estamos colhendo no presente momento, foi a falta de boas ações e pensamentos para progredir a nação, e não apenas meia dúzia da classe "oprimida" que visava o poder pelo poder, mas um todo. O que estamos tendo nesse exato momento é o mesmo estado de antes, uma terra árida, rachada, pobre e sem vida, temos em mãos apenas sementes mortas, um mundo ao nosso redor que é morto. 

Essa complexa e triste realidade foi lentamente planejada, uma engenharia social erguida por pessoas, ONG’s, partidos políticos, institutos, universidades, editoras, jornais, TV’s, etc., uma complexa e vasta agenda de engenharia social, ou seja, um projeto de uma nova civilização cuja cultura desse novo mundo seria o marxismo. Ou seja, houve um plano para sabotar, não a população brasileira, mas uma sabotagem diante dos nossos olhos, trasvestida por uma propaganda linda e com muitos slogans de um futuro promissor e libertador; mas, a realidade foi a sabotagem de toda uma nação e suas futuras gerações. O futuro e o tempo gasto foram usurpados pelos maus brasileiros. Eis o saldo dessa lenta, silenciosa e complexa luta pelo poder.

Desde a década de 60, a esquerda veio fazendo reflexões para traçar novas modalidades de tomada do poder. Duas delas foram bem-sucedidas:1) a ocupação de espaços via a teoria de Antonio Gramsci, 2) e a criação e organização das comunidades e minorias em ONG's, projeto este elaborado pelo Saul D. Alinsky1

Tempos depois, as atuais gerações que estão chegando nas escolas, faculdades, e no mercado de trabalho, foram moldadas a seguirem, pensarem e verem como a cultura de esquerda os programou. Ao longo desse tempo, a mudança de ver, pensar e falar mudou radicalmente, de modo que coisas de 5 anos atrás já são consideradas arcaicas; ou seja, nessa radicalização a destruição alcançou níveis terríveis, a sociedade de hoje em dia perdeu a noção de tempo e espaço.

A “regra” no pensamento social e político da modernidade é: pensar contraditoriamente, sem que isso se torne antagônico e sem fundamento. É o “duplipensar”* que o escritor britânico George Orwell mostrou na sua obra “1984”. Pensar que a liberdade é escravidão, e sair crendo, repetindo e impondo isso ao seu redor. Aos normais, isso é aterrorizante, ou melhor dizendo, é um nefasto pensamento de um louco. 

A contrariedade é até uma estratégia na luta pelo poder. Era norma no Partido Democrata combater os negros, e hoje eles usam os negros como massa de manobra. Com as contradições e com o “duplipensar”, a esquerda avança na luta, pois para ela só há apenas a luta pelo poder. A estrada da esquerda não é reta, mas sinuosa, virar, dar voltas, mesmo que isso leve anos, mas sem nunca esquecer ou abandonar o poder.

Quando Orwell disse: “A Liberdade é Escravidão”, ele não previa que décadas depois surgiria na América pessoas com teses embasada nesse pensamento. Basta analisar quais são os partidos políticos que existem nas nações. Basta ver o pensamento dos professores que lecionam nas escolas, faculdade e universidades das nações. Basta ver as mobilizações sociais que congregam várias pessoas. 

Basta ver para crer que vivemos num mundo onde já somos escravos. Mudar nossa nação levará talvez o dobro do tempo que a esquerda levou para tomar, ocupar e forjar seu império. Eis o grande divisor de águas aqui. De um lado tempos oponentes que não tem medo de perder tempo: muito pelo contrário, o movimento deles foi forjado ao longo de séculos. Já o nosso movimento, a maioria teme o tempo. O que devemos ter como base no nosso movimento político é apenas a luta pela hegemonia cultural. 

Os frutos que a esquerda colhe e colherá foram sendo "plantados" desde o golpe de 1889. A esquerda foi favorecida pelo sistema político forjando pela “Ré-pública”e a pseudodemocracia que ela trouxe a todos nós, pois esse sistema de poder que há aí é um Frankenstein. Esse regime político é a mistura do caudilhismo tupiniquim, coronelismo, Getulismo, positivismo, anarquismo, socialismo/comunismo e por fim o patrimonialismo do Estado.

Assim, emergiu o Estamento Burocrático, no qual de um lado é comandado pela “cleptocracia’2 de esquerda, e do outro lado, os burocratas “dinheiristas”. Eis assim a fórmula perfeita para se comandar a nação. É uma nomenclatura3 que consiste somente no poder pelo poder e o dinheiro como base de ação para tudo. Uma pirâmide política onde cada vez mais a insanidade e o crime avançam. A cultura desse submundo vermelho não fica para trás, mas ganha espaço cada vez mais. É um bloco que avança em busca do poder e pela sua hegemonia, pois só há a luta para eles.

Como bem disse Raymundo Faoro: “O governo, para o povo, não é o protetor, o defensor, a guarda vigilante de sua vontade e de seus interesses: mas o explorador, o algoz, o perseguidor. Um comando político ativo e violento submete uma sociedade passiva e atemorizada, vendo no poder a insondável máquina de opressão, incapaz de provocar a confiança”4. O Estado “Ré-públicano” vem, paulatinamente, colocando barras nas nossas vidas, um trabalho de gota a gota, mas com um objetivo claro: escravizar e controlar. É a busca por seu deus, em detrimento da vida alheia. Tudo para e dentro do Estamento burocrático e nada para o povão. Assim, a classe política e seus agitadores são os únicos beneficiados pelo crime organizado perpetrado pelos vermelhos.

"Foi preciso esperar até o começo do século XX para que se presenciasse um espetáculo incrível: o da peculiaríssima brutalidade e agressiva estupidez com que se comporta um homem quando sabe muito de uma coisa, mas ignora desde a base todas as demais.5” No Brasil precisou de décadas para pôr tudo ao chão. 

A literatura, a religião, a cultura, a tradição, etc., tudo foi posto abaixo em pouquíssimo tempo. A degradação foi tão rápida que só temos a mínima noção quando olhamos o passado numa busca por conhecer o que antes era uma nação, pois o que há diante de nós são escombros do que foi um país promissor. O passado de uma vida que poderia ter sido grande, mas não o foi...

O temor, a tristeza, a frustração e a vergonha devem ser colocadas de lado. Entristecer diante dessa desgraça já é sucumbir ao mal que impera nas ruas e tristemente nas nossas vidas. É dever nosso seguir os ensinamentos do Grande Olavo de Carvalho, como bem disse: "Há esperança para o Brasil? Há, mas não adianta vocês a procurarem em parte alguma. Vocês são a esperança. Não há outra em todo o horizonte visível." É dever nosso perseverar e estudar. Ações devem ser tomadas com muita prudência e pausas devem ser só para pegar mais gás nessa jornada rumo ao horizonte visível que espera os guerreiros do amanhã. Somente há a luta...

Bibliografia:

1. Rules For Radicals; 
*Duplipensar é o ato de aceitar simultaneamente duas crenças mutualmente contraditórias como corretas.
2. A Kleptocracia; 
3. A Nomenklatura;
4. Os Donos do Poder;
5. A Rebelião das Massas;