segunda-feira, 30 de maio de 2016

O Passado Que Não Passa

O Passado Que Não Passa


Desesperado em meio ao caos social em seu país, o brasileiro olha para os quatro cantos, numa alucinante busca por uma salvação, mesmo que essa salvação seja cara e difícil. Infelizmente, ele não vê nada que possa oferecer uma escapatória  imediata a essa insanidade brutal e avassaladora que se alastra velozmente feito um câncer por toda a sociedade.


Essa insanidade de nosso tempo foi criada, fomentada e instaurada pela modernismo, movimento este que não tem nenhuma pretensão de ser bondoso com as sociedades, com os países e as suas tradições. Seu objetivo é: quanto mais loucura melhor, quanto mais brutalidade e atitudes maléficas melhor ainda;  por fim, fortalecer cada vez mais o modernismo e entranhá-lo no seu hospedeiro (a sociedade) é o seu grande objetivo de longo prazo.

Todavia, graças ao bom Deus, nem todos são corrompidos no decorrer do tempo, muito menos têm sua personalidade prostituída. Em cada sociedade, poucos, porém potentes e sábios intelectuais conseguem salvar não só seu tempo, como também algumas almas virgens, o país, a cultura e principalmente a literatura. Um grande exemplo disso é o escritor inglês G. K. Chesterton, que disse certa vez: "A decadência da sociedade é louvada pelos artistas assim como a decadência de um defunto é louvada pelos vermes"1.

De lá pra cá, o número de pseudo-intelectuais2 que surgiu nas sociedades ocidentais é aterrorizante; como uma fábrica fordista, mas sem os carros, não param de ser fabricados mais e mais “intelectuais” progressistas. Na busca desenfreada pela destruição de seu  próprio país, esses pseudo-intelectuais acabam se autodestruindo mora, espiritual, e até fisicamente.

Os exemplos da psicopatia esquerdista são fartos no mundo3. Na Inglaterra temos o clássico Eric Hobsbawm, autor que defendia com orgulho e valentia o genocídio comandado por Stálin, que matou nada mais nada menos que 20 milhões de pessoas; outro exemplo da sua loucura desenfreada era sua defesa da aniquilação do Estado de Israel. O pior, nesse caso, não é o historiador inglês dizer essas loucuras, mas muita gente concordar com elas ou  fingir que ele não disse tais palavras pró-genocidas.

No nosso querido Brasil, infelizmente, temos intelectuais tão loucos quanto Hobsbawn. A mais conhecida e famosa é Marilena Chauí que, na sua visão de mundo, divide a sociedade em duas classes sociais: a dos socialistas/comunistas, que, segundo ela, é formada por gente boa e trabalhadora - será mesmo?- e que um dia - quando?- vai transformar o mundo num lugar maravilhoso para se viver. E a outra classe é a dos burgueses, aquela que explora sem dó nem piedade os mais pobres (proletários), e cujo integrantes ela (Marilena Chauí) também costuma chamar de fascistas. Por fim, há ainda a classe que ela denomina "extrema-direita" brasileira, se é que exista isso no Brasil. Pobre Chaui...

A mentalidade da esquerda brasileira ainda é a dos anos 60, 70 e 80. Uma esquerda que adora "gritar" aos quatro ventos as seguintes e falhas frases: “Brasil Nunca Mais”; “Ditadura Militar”; “O Golpe de 1964”; "Fascistas não passarão"4 etc., etc., etc... Passados mais de 52 anos, os esquerdistas ainda repetem esses chavões clássicos, não mudando seu discurso, até porque faz parte da estratégia dessa gente, dominar o discurso histórico e serem os únicos a escreverem a história daquele momento. Além do que, uma mentira repetida várias vezes (slogans e chavões sem conexão concreta com a realidade) passa a ser entendida como uma verdade. É por essas e outras razões que quem se opõe a isso sofre uma pressão brutal e uma censura velada da esquerda, pois você, reacionário, bate de frente com uma gigantesca pseudo-tradição criada e fomentada pela mídia, universidades, jornais e editoras, e que já está sedimentada e cristalizada em várias esferas da sociedade.

Vale ressaltar também que até hoje a esquerda da década de 60 segue à risca o intelectual italiano Antônio Gramsci5, que modificou a estratégia socialista/comunista na Itália e no mundo. Gramsci, propunha a revolução lenta e gradual da cultura do país e do seu povo, a destruição da fé, do tradicionalismo, do Cristianismo, do governo, etc. Uma de suas frases célebres é: "Vamos destruir o ocidente, destruindo sua cultura. Vamos nos infiltrar e transformar a sua música, sua arte e sua literatura contra eles próprios”.

É por essas e por outras que o cidadão normal, aquele com o juízo no lugar certo, quando vê essa decadência pelo país afora, fica boquiaberto e petrificado por tal barbarismo. Como já dizia o grande filósofo Mário Ferreira dos Santos: “O bárbaro é o que sabe sem saber o porquê do que sabe; o civilizado o que sabe, sabendo o porquê do que sabe”6. Em suma, esses “estudantes”, feministas, políticos, etc., que se proclamam defensoras de certas bandeiras – na maioria das vezes bandeiras da esquerda –, mal sabem seus reais motivos de existência, quem são seus fundadores e, principalmente, seus objetivos na sociedade.

A restauração da moral, da cultura, da literatura e do bom senso ainda está muito, muito longe de ser alcançada pelos brasileiros. Mas não devemos de forma alguma desistir desse objetivo. Não devemos nem esmorecer nessa longa e cansativa caminhada rumo a um verdadeiro e vigoroso pensamento conservador e liberal que sirva para o esclarecimento das mentes e para restaurar a alta cultura no Brasil.

Bibliografia:

1. George Bernard Shaw.
2. Os Intelectuais e a Sociedade.
3. Ponerologia.
4. Ditadura à Brasileira.
5. Pensadores da Nova Esquerda.
6. Invasão Vertical dos Bárbaros

3 comentários:

  1. Efusivos cumprimentos! De fato, é salutar que se propague novamente a alta cultura no Brasil. Nesse sentido, seu trabalho é louvável, admirável mesmo!
    "(...) Lutem e lutem novamente, até cordeiros virarem leões!"

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