sexta-feira, 16 de setembro de 2016

O Real Golpe

O Real Golpe 

Há momentos na história brasileira que são tão rápidos e decisivos, que quase ninguém nota ou percebe-os com olhos apurados e críticos. Um desses momentos históricos foi o dia 31 de agosto de 2016. Dia esse, que ficou marcado como o último dia da presidanta Dilma Vana Rousseff no poder do nosso querido Brasil1. Querido para nós, trabalhadores e pagadores de altos impostos. Já para a Ex-presidente, nunca foi querido, pois se o fosse, não teria saqueado a nação. Não teria mentido para os brasileiros, nem prometido mundo e fundos. Teria estudado economia, e não inventado que era doutora em economia pela Unicamp. Teria sido honesta com a nação brasileira, mas não foi.

Contudo, houve um momento de sensatez da Ex-presidente no dia 31 de agosto. Passou rápido, batido, quase ninguém o percebeu. Mas foi proferido com canseira. Um cansaço já virando esgotamento mental e físico da “De Uma”. Quem conhece bem as pérolas da “De Uma”, sabe muito bem que frases certas e coerentes da “Ex-Dilma”, são raras, muito raras mesmo2! É uma coisa tão inédita, que é mais fácil você achar uma nota de R$100,00 no chão do ônibus, do que ver a "De Uma" falar bem. 

Assim, saiu a tal da frase modesta e simples dela, que foi dita da seguinte forma: "Quando a gente não tem razão, a gente diz que o que o outro está dizendo é mentira". Uau! E não é que a marmota fala coisa com coisa mesmo!?

Mas, queridas e queridos leitores, como já dizia a "De Uma", não fiquem tão felizes assim, ou tão tristes com tal frase da "De Uma". Essa frase foi uma tremenda ironia. Uma absurda ironia, que representou muito bem os 13 anos de desgoverno do PT3. E representou muito bem as eleições de 20144. Representou tanto, que vale relembrar!

Vamos lá então, relembrar um pouco os últimos e importantes fatos:

Desde o início das campanhas eleitorais de 2014, Dilma Rousseff não só mentiu descaradamente a respeito da real e grave situação econômica do país. Mas pior que isso, ela também manipulou todas as contas para fazer parecer que a crise era menos grave, ou, em outras palavras, para parecer que era uma “marolinha”, ou um reflexo “da crise exterior”, chavão clássico que usou para camuflar a causa da crise no país . A realidade econômica do Brasil foi jogada para escanteio. Mentiu, sonegou e calou, a ponto, aliás, de cometer delitos graves bem como sérios crimes de responsabilidade fiscal. Assim, ela deixava bem claro que não tinha nenhuma condição de entregar o "seu" plano econômico que prometia e defendia como o Diabo.

Como o roubo, a sonegação e a mentira são o modus operandi da esquerda, o projeto econômico petista da "De Uma" não foi, evidentemente, o que ela prometeu, marcando, assim, o mês de janeiro de 2015 como o início do fim. Ou seja, a partir do ano de 2015 até 2016 a política econômica adotada pelo PT foi a implementação, daquele plano econômico prometido por Aécio Neves. 
Até aí, parecia que tudo estava às mil maravilhas: Era o PT na terra e o Diabo no Palácio da Alvorada. Muito lindo e muito fofo, porém a composição estava diferente. Não era como antes. Foi o real início do fim. A "De Uma", tentou colocar em ação a política derrotada nas urnas. Não conseguiu de forma alguma, pois foi totalmente impedida pela guerra que declarou com o Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. 

Vale lembrar uma coisa de suma importância, e que infelizmente já foi esquecida por muitos:  Com o fim das apurações do pleito de 2014,  Dilma obteve 54.501.118 milhões de votos, correspondendo assim a 51,64% do leitorado nacional. Já o Aécio Neves recebeu 51.041.155 milhões de votos, correspondendo assim a 48,36%. Podemos concluir com isso que a diferença foi mínima, uma diferença de 3.459.963 milhões de votos. Assim sendo, se fosse uma ditadura (Um Golpe!, como costumam repetir ad infinitum), dane-se tudo e todos. Numa democracia ocidental é preciso compreender o que as urnas dizem com nítida clareza: o país escolheu um lado, mas a nação dividiu-se em dois blocos.

E é claro, não posso esquecer-me dos votos derrotados e dos que, supostamente, não foram contabilizados pelas urnas.

Quando a aliança foi formalizada com o PMDB, o PT não só garantiu a eleição. Mas isso também possibilitou ao PT a tomada do PMDB via ideologia e disseminação ideológica pelo país afora. Infelizmente (ou melhor, felizmente) o plano não deu muito certo. 

Quem fez questão de lacrar o 13 no dia 5 de outubro e 26 de outubro, teve que encarar o rosto de "Mamãe De Uma" na urna eletrônica. Mas, muito antes de apertar o botãozinho verde do [CONFIRMA], pode ter escolhido acreditar que a imagem daquele senhorzinho chamado de Michel Temer, ali ao lado, não queria dizer absolutamente nada. Ledo engano. Isso dizia muito para os próximos anos, e não só garantiu a vitória do PT e da esquerda, como também definiu os próximos anos de todos nós, brasileiros.

O PT e a esquerda nacional fizeram uma grande escolha para garantir a sua eleição. Conseguiram. Mas, sua "sabia" escolha não só comprometeu todo o programa criminoso petista de poder, como cumpriu com o seu objetivo. 

A melhor notícia a nação é que 1964 é o passado. Não estamos voltando para essa data, muito menos estamos copiando essa data.

A péssima notícia é que o Brasil não está resolvido, ou muito menos livre do julgo petista. Ou seja, não nos livramos da hegemonia cultural esquerdista, e muito menos do maldito Foro de São Paulo. Esse monstro ainda manda e desmanda no Brasil e nos brasileiros5. E, muito cuidado! A esquerda já está se reorganizando para uma nova estratégia de combate. O revisionismo histórico já está aparecendo e não pretende ser modesto ou simples dessa vez. Temos que combater a mentira todo santo dia!, e não podemos esquecer: o Ciro está por vir.

A grande ironia é que o Golpe Petista, de certa forma, foi dada sobre eles mesmos. O feitiço voltou-se contra o feiticeiro. 

Bibliografia:

1. Não é a Mamãe: Para Entender a Era Dilma.    
2. Dilmês: O Idioma da Mulher Sapiens.
3.A Década Perdida: Dez Anos de PT no Poder.
4. Um País Partido - 2014 a Eleição Mais Suja da História.
5. A Hidra Vermelha.

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