sexta-feira, 17 de março de 2017

Servilismo

Servilismo 

Há ainda no Brasil e no mundo, uma crença de que o Estado foi feito para servir e proteger o indivíduo, que ele é um defensor imenso e forte o suficiente para manter e assegurar todos seus amigos livres e seguros de todo o mal que há fora de suas fronteiras. É uma crença quase que beirando a fé messiânica num ser descomunal e com um poder avassalador, o qual te assegurará uma vida repleta de paz e prosperidade. Ninguém de fora ou de dentro irá atentar contra sua paz, segurança e integridade como ser humano.

É uma crença absurdamente fabulosa, muito bem idealizada, escrita e "construída". Mas, em toda crença fabulosa, ou melhor dizendo, em toda ficção humana tem suas verdades e suas mentiras, nesse romance chamado "Estado Protetor de Todos", tem não só suas mentiras e suas verdades, mas suas contradições e insanidades burocráticas. E, por haver muitas incoerências, vamos tentar destrinchar algumas delas.

A primeira crença estatal é que o Estado é protetor do indivíduo, emperrando assim uma possível guerra de todos contra todos e estabelecendo assim um contrato social entre os homens, onde todos irão viver numa redoma de pacifismo, harmonia e união. Não só é um grande engano forjado pelo Estado e imposta na sociedade, mas é uma ideia errônea e que vigora ainda em muitas mentes, e vigora por não ser indagada e desafiada. A real é que o Estado existe não para servir aos indivíduos, mas sim para ser servido e busca meios de se satisfazer a todo momento. Sim, meus caros leitores. O nosso Estado e o Estado de nossos vizinhos foram feitos para serem servidos - alimentados e cuidados graças à extorsão que eles praticam sobre nós, sob um pretexto muito lindo, chamado imposto, que é tomar seu dinheiro e tempo de ti (roubo) para assim poder fazer um "bem a todos os indivíduos dessa nação”.

Afinal, qual seria a verdadeira face desse ser chamado "Estado"? Uma possível face desse ser seria uma gangue de criminosos. Sim, uma horda de criminosos engravatados e alinhados, e que se dividem por vários e vários graus de hierarquia. Dos simples capatazes da lei e ordem aos burocratas amigos do chefão do crime organizado, ou "desorganizado". Essa formação tática feito pelo Estado já mostra que é uma máquina descomunal, terrível, maligna e implacável. Seu arsenal de maldades é vasto e poderoso, seu poder vai da “simples” coação até a morte. Assim ele segue, variando o grau segundo o qual ele achar melhor para impor seus ditames. 

Algumas das maldades estatal são: extorsão, na qual o Estado  obriga-te diretamente e indiretamente pagar a ele via "imposto"; sequestro ou aprisionamento, onde o Estado controla sua liberdade de ir e vir e como cercear-te sua liberdade, ou seja, o Estado detêm o poder de viver: se o Estado achar que você é um inimigo dele, ele pode buscar meios legais e ilegais de te calar ou de te deitar eternamente, e alegar depois que você era um criminoso em potencial fazendo com que todos acreditem nisso; roubo, sim, o Estado detêm o poder de te roubar e como roubar, e na maioria das vezes você nem percebe que foi roubado; matar, o Estado tem o direito de te abater se ele achar necessário, e caso não haja necessidade, ele cria essa necessidade.

Essas são algumas táticas que o Estado utiliza para se manter no poder e assim ganhar mais poder para se manter mais forte e tirânico diante da sociedade. Desta forma, o Estado vai impondo suas vontades diante de todos, e assim faz cada vez mais uma nação de acuados e obedientes, tudo isso feito para garantir a "ordem", não a nossa, mas a ordem para te roubar e te controlar. Seus serviços prestados são simples migalhas que o Estado te "oferece" para não gerar uma revolta e uma possível desestabilização na nação e um possível fim desse sistema estatal. Ou seja, é um verniz que ele passa em nossos olhos, tudo feito para ludibriar os indivíduos e manter o poder mais forte e mais centralizado.

Assim, o sistema político em que nós vivemos (Ré-pública) não visa em hipótese alguma dar boas condições para se viver bem e em paz, muito menos se permite ser o menos inconveniente nas vidas e no cotidiano, mas visa ser não só um empecilho, mas também um obstáculo quase intransponível entre o viver bem e o viver mau. Como já dizia o jurista Ruy Barbosa: “A República, entre nós, se consagrou ao culto da mentira. Só nos salvaremos, opondo a essa idolatria a religião da verdade.”

O sistema foi feito para jogar o povo na lama mesmo, quem consegue sobressair desse estado físico e mental é muito mais do que um guerreiro, mas um protegido pela graça de Deus. A consagração estatal nas mentes populares foi feita para uma vez entrar e dificilmente de ser retirada sem sequelas, pois mesmo com anos de leitura e investigação sobre o Estado, sobre suas instituições e seus meios legais e ilegais, podemos ainda cair nas mazelas de defendê-lo e até perigosamente enaltece-lo.

Quando caímos nas searas estatais e o defendemos, caímos não por sermos incultos ou por querer o estatismo em nossas vidas. Mas acabamos defendendo e enaltecendo pelo aparato que ele detém e mantém a seu favor. Usando e abusando de seu poder a bel prazer. Do simples político inculto do interior do país aos grandes bancos, passando pelos sindicatos, ONG’s, institutos, empresas, jornais, etc. Há um aparato muito rico e vasto para manter esse monstro chamado Estado. Um poder “indireto” alimentado pelo Estado para manter as engrenagens lubrificadas e assim manter o curso da servidão do povão. 

Todavia, há sempre uma luz divina no final do túnel, há para os crentes em Deus Pai Todo-Poderoso não uma fuga desse mundo infernal, mas uma espada e um escudo para finalmente lutar e aniquilar esse mal. Essa luta foi muito bem descrita e explicada pelo Ruy Barbosa: “Da mesma convicção estou eu possuído, quando insisto em reagir contra a lepra, com que a política dos nossos dias está grassando o jornalismo brasileiro. Tenho certeza, adquirida na experiência do mundo inteiro, que este mal de mofo e bafio, criado à sombra e no charco, não se cura senão a poder de ar livre e luz solar. É obra da mentira; e a mentira não se medica homeopaticamente, com os seus semelhantes. O remédio da mentira está na verdade. ”

A verdade e a fé não só libertam o homem das correntes impostas pelo vil Estado, mas ela dá poderes para derrotar e mostrar a todos que o homem é livre e a liberdade é o estado natural do ser humano, que todas as imposições estatais diretamente e indiretamente devem ser combatidas e aniquiladas pelos defensores da verdade. A batalha será longa, árdua e penosa, muitos irão tombar, desistir e até se unir ao mal estatal, mas aqueles que ousarem em desafiar esse poder nefasto e globalista, certamente serão grandes homens.

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